domingo, 28 de agosto de 2016

Lewandowski precisa convocar a Força Nacional para o depoimento de Dilma




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Charge do Sponholz (sponholz.arq.br)
Jorge Béja
Nada mais enfadonho baixo, reles e vil do que este arrastado processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff. Chega a dar náusea. Na sexta-feira Renan Calheiros se mostrou por inteiro. Comparou o Senado que ele preside a um hospício e por isso vai responder, na Justiça do Rio, a uma ação indenizatória por dano moral coletivo a pedido de uma clínica psiquiátrica que mantém 38 pacientes internados em tratamento. A diretoria da clínica considerou — e com toda razão — a declaração de Renan como pesado ultraje não apenas à instituição, mas a todas as clínicas brasileiras que abrigam e cuidam de pessoas portadoras de doenças mentais, que não são poucas, nem poucos, as clínicas e os pacientes.
O presidente do Senado já deve estar sabendo do processo cível que vai ser réu. Matéria publicada aqui na Tribuna da Internet antecipou a abertura do processo. E Ancelmo Gois também deu a notícia em sua coluna na edição de sábado de O Globo.
PARALELO OFENSIVO – A qualquer categoria, entidades, instituições ou grupo de pessoas que Renan comparasse o Senado, o paralelo seria ofensivo. Se Renan, em vez de dizer que o Senado parecia um “hospício” e dissesse que parecia uma “zona”, as mulheres profissionais do sexo também se sentiriam ofendidas e teriam todo o direito de processar Renan, pedindo reparação por dano moral.
Renan também causou outro quiproquó gravíssimo. Em discurso, falando alto e com raiva, Renan disse que a senadora Gleisi Hoffman nunca poderia ter dito, na véspera, que os senadores não tinham moral para fazer o julgamento de Dilma. Isto porque, bradou Renan, ele próprio foi até o Supremo Tribunal Federal para “desindiciar” a senadora e seu marido Paulo Bernardo. Foi e conseguiu. O que é isso?
O presidente do Senado vai à Suprema Corte de Justiça, pede e consegue livrar do indiciamento uma senadora e seu marido, e consegue! É uma revelação nada republicana, nada democrática e vergonhosamente danosa e desonesta para o Parlamento e o Judiciário nacionais. Agora, sim, é perfeitamente oportuna aquela pergunta que se tornou bastante conhecida: “Que país é este?”.
DILMA NO SENADO – Mas esta segunda-feira promete muito mais. Dilma e Lula estarão no plenário do Senado. Lula, indiciado pela Polícia Federal do Paraná pela prática de três crimes, vai fazer o que no Senado? Dilma anunciou que vai lá fazer sua defesa e responder às perguntas dos senadores, da acusação e da defesa. É aí que mora mais outro perigo. A ocasião poderá gerar confronto de proporções e consequências inimagináveis, fora e dentro do plenário do Senado.
Talvez seja recomendável que Lewandowski convoque a Força Nacional de Segurança para garantir a ordem dos trabalhos, porque serenidade não haverá. Bate-boca, bafafá e xingamentos não faltarão. E esperar para confirmar.
Essas sessões no Senado presididas pelo ministro Ricardo Lewandowski são vazias de conteúdo minimamente jurídico. O processo é político. É pura perda de tempo ouvir essas pessoas convocadas como testemunhas ou informantes. Eles dizem o que querem e o que acham. Não têm o menor compromisso de dizer a verdade.
NEGÓCIO FISCAL – Na sexta-feira um depoente teve a coragem de dizer que, no seu entender, o agricultor quando apanha dinheiro na CEF ou no BNDES para tocar seu negócio e depois paga a dívida com juros, ocorre uma operação bancária. Mas quando o governo pega dinheiro nas mesmas instituições e depois não paga, aí não é operação bancária, mas “negócio fiscal”. E por aí vai. Cada um dá o seu “pitaco” e nada lhes acontece. Dizem o que acham.
Tudo isso que o povo brasileiro está assistindo pela televisão é para cumprir as formalidades, meras formalidades sem nenhum proveito para o deslinde do processo.

sábado, 20 de agosto de 2016

Grupo articula anistia a multas da lei do farol baixo

Grupo articula anistia a multas da lei do farol baixo

 Coluna do Estadão - 20 Agosto 2016 | 05h00

Foto: Tiago Queiroz/Estadão
As multas aplicadas pela Lei do Farol Baixo, em vigor desde 8 de julho, podem ser perdoadas pelo mesmo Congresso que aprovou, em abril, a nova norma. Um grupo de parlamentares se articula para aprovar a anistia. Um projeto já está pronto e será protocolado pela deputada Soraya Santos (PMDB-RJ) na segunda-feira. A justificativa é que os motoristas precisam de mais tempo para se habituar à regra que os obriga a acionar a luz baixa em rodovias federais durante o dia. Em um mês, foram aplicados R$ 10,5 milhões em multas.
O grupo que defende a anistia já procurou o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, para pedir urgência na votação do projeto. 

terça-feira, 2 de agosto de 2016

PORTAL DE CURA PETISTA


Em um esforço concentrado de fé e orações, os pastores Edir Macedo, Silas Malafaia, Waldemiro Santiago, RR Soares e Estevam Hernandes, que nunca se uniram e vivem brigando, concordaram em ajudar ao Brasil para sair dessa crise política. Eles, os pastores, construíram um “Portal da Transformação”. Todo petralha que passar por baixo, vai sair do outro lado curado da ideologia petista e transformado em Gente com as bênçãos de deus. As inscrições já estão abertas nas igrejas evangélicas de todo o pais, a taxa dízimo é de 30% de tudo que eles roubaram. Tenha fé irmão, você será curado, aleluia!