Aposentados discutirão 15 propostas de mudanças coma Presidente, já em fevereiro.
Rio –
Ao apagar das luzes de 2011, a presidenta Dilma Rousseff se comprometeu
a negociar com as centrais sindicais, pelo menos, 15 projetos que
beneficiarão os mais de 28 milhões de aposentados do País. O DIA teve
acesso às propostas. Elas prevêem, além da equiparação dos reajustes
entre os que ganham o piso (R$ 622, aumento de 14,1%) e acima dele, a
redução do imposto de renda e a inclusão de mais remédios na Farmácia
Popular.
A
reunião está prevista para acontecer já no início do próximo mês e
contará com a intermediação do secretário-geral da Presidência, Gilberto
Carvalho, e o ministro da Previdência Social, Garibaldi Alves Filho. O
compromisso foi firmado por correspondência, enviada às entidades
representativas dos aposentados e pensionistas ainda em 27 de dezembro.
Um
dia antes, a Confederação dos Aposentados e Pensionistas (Cobap) havia
feito um apelo à presidenta a respeito da importância de reajuste igual
aos que ganham o mínimo (14,1%), além de medidas necessárias para a
melhoria da qualidade de vida dos segurados. A carta foi repassada a
Dilma por meio da bancada governista no Congresso e teve a intermediação
do deputado federal Paulinho da Força (PDT-SP).
“A
primeira pergunta a ser feita é saber se o Gilberto Carvalho e o
Garibaldi Alves terão poder de decisão nesta reunião. Se tiverem,
poderemos avançar nos direitos aos aposentados. A outra questão é saber
se o Ministério da Fazenda vai aceitar essas medidas. Se eles
radicalizarem, iremos atrás dos deputados e senadores. Tem bastante
gente engajada na causa”, avalia João Batista Inocenttini, presidente do
Sindicato dos Aposentados da Força Sindical.
Sugestões expostas -
Política fixa de valorização dos benefícios dos aposentados e pensionistas que recebem acima do mínimo.
- Recomposição do poder de compra dos segurados que ganham acima do piso. Segundo a Cobap, a defasagem acumulada chega a 70%.
–
Extensão da isenção, ou redução, de imposto de renda aos todos os
aposentados e pensionistas. Hoje apenas os maiores de 65 anos contam com
isenção.
– Aumento na cartela de medicamentos oferecidos a baixo preço nas Farmácias Populares.
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