quinta-feira, 26 de julho de 2012

DENUNCIA NA OEA PELO EMPOBRECIMENTO DOS APOSENTADOS...


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Postado por Aposentados em Alerta às 17:03


Aposentados 26/7/2012 12:51:33 » Por Richard Casal Atualizado em 26/7/2012 12:59h.

FAPEMS denuncia na OEA o Governo pelo empobrecimento dos aposentados.

Denúncia internacional foi assinada pelo In-Pacto Instituto de Proteção Ambiental e pela COBAP

 
Agindo de forma arrojada, a Federação dos Aposentados e Pensionistas do Mato Grosso do Sul efetuou uma denúncia gravíssima contra o governo brasileiro, acusando-o de descaso e omissão.
A denúncia foi protocolizada no dia 18 de junho na Comissão Interamericana de Direitos Humanos da Organização dos Estados Americanos (OEA), cuja sede encontra-se em Washington/USA.

O presidente da FAPEMS, Alcides dos Santos Ribeiro, anexou documentos verídicos que comprovam as discrepâncias existentes no Brasil, no que diz respeito à triste realidade dos aposentados e pensionistas que recebem benefício superior a um salário mínimo, e que, ano a ano, veem sua renda reduzida pela inflação ou pelo reajuste insuficiente dado pelo Governo.

Esse fato lamentável vem acentuando o desnível social no país, provocando o empobrecimento de milhares de idosos.

“Não podemos ficar calados diante destas injustiças. O mundo agora vai saber das atrocidades que maltratam os aposentados. Espero que, mesmo que demore, que a OEA e as demais autoridades nacionais intervenham em prol da nossa gente”, disse Alcides.

“Se continuar achatando assim, num futuro próximo, todos os aposentados do Brasil estarão ganhando apenas um salário mínimo”, prevê Warley Martins Gonçalves, presidente da COBAP.

Além da FAPEMS, a denúncia internacional foi assinada pelo In-Pacto Instituto de Proteção Ambiental e pela COBAP.

Nos documentos enviados à OEA, a advogada Dagmar de Sant´Anna lembra que, ao maltratar os aposentados, o governo brasileiro fere artigos da própria Constituição, em especial no que se diz respeito à dignidade humana e na igualdade perante a lei.

O Brasil também afronta a Carta Democrática Interamericana, violando nitidamente os direitos dos aposentados, que sobrevivem hoje com migalhas.

Acredita-se que, brevemente, a OEA deve solicitar respostas e atitudes concretas do governo, que dificilmente conseguirá camuflar a tortura que há décadas massacra milhões de aposentados.

sábado, 21 de julho de 2012

PREVIDÊNCIA SOCIAL - MASSACRE DOS TRABALHADORES, APOSENTADOS E PENSIONISTAS ..


Postado por Aposentados em Alerta às 13:51
Brasil Dignidade

 PrezadosLeiam e divulguem – também aos deputados, senadores e imprensa quando terminar o recesso.

Massacre dos trabalhadores aposentados e pensionistas O atual ministro da Previdência Social anuncia suas intenções, as piores possíveis, em relação aos denominados "benefícios", tanto para funcionários públicos como para os contribuintes do INSS. De início, causa espécie que antes, na administração FHC, quem defendia esta tese era o ex-presidente e seus acólitos, com a oposição dos integrantes do PT e, agora, ela seja esposada por eles, quando passaram a ser governo.




Existem várias falácias a respeito do assunto, superdimensionadas por empresários gananciosos, interessados em aumentar sua participação na renda interna, seja através da diminuição dos rendimentos pagos aos detentores de renda fixa, aumentando assim sua participação, seja forçando a criação de novos fundos de pensão, originários de novas contribuições a serem pagas pelos milhões de trabalhadores obrigados, a partir da mudança das regras do jogo, a contribuir com percentuais adicionais, na tentativa de melhorar suas modestas aposentadorias.


O exemplo prático disto é a criação, através da Lei 2.618, de 2/5/2012, da atual administração, que instituiu "o regime de previdência complementar para os servidores públicos federais titulares de cargo efetivo, fixando o limite máximo para a concessão de aposentadorias e pensões pelo regime de previdência de que trata o art. 40 da Constituição Federal (CF)". Violência que nem as administrações anteriores (FHC e Lula) conseguiram, fato aceito sem grandes reações dos sindicatos.


É importante recordar o acontecido nos primórdios da instituição do atual sistema de Previdência Social. Inicialmente, ele foi concebido apenas para garantir a seguridade social, considerando a existência de três contribuições iguais: a do empregado, a do empregador e a do governo.


Com o decorrer do tempo, devido à carência do povo brasileiro, aos elevados níveis de desemprego, às ínfimas remunerações, o sistema passou a ser responsável também pela assistência médica e pela assistência social, além de a União nunca ter contribuído com sua parte. Para tentar corrigir esta distorção a atual CF previu várias fontes de financiamento como Cofins, CSLL etc. para arcar com o ônus da responsabilidade.


Nos últimos 50 anos, apesar de tudo, a previdência conseguiu acumular, segundo o especialista professor José Neves, já falecido, mais de R$ 1 trilhão que, ao invés de serem aplicados corretamente, de acordo com os critérios atuariais, no mercado, para garantir o regime de capitalização, foram desviados pelos diversos governos, ao longo do tempo, por exemplo, na construção de Brasília, na Transamazônica e outras, o que provocou seu desaparecimento.


Também não pode ser esquecido o violento processo de corrupção, de nepotismo, de empreguismo, além da aprovação de medidas demagógicas que, apesar de serem, algumas, louváveis (idosos sem renda, trabalhadores rurais etc.), estão representando acréscimo às despesas, sem nunca terem propiciado um centavo de arrecadação, criadas pelo Congresso, sendo algumas até originárias do Executivo. Moral e eticamente fica difícil justificar mudanças tão radicais no processo em vigor, considerando a CF de 88 que garante o regime jurídico único.


Outro ponto a levantar é que hoje ainda existe o desvio de receitas do orçamento da previdência. Ainda a levar em conta a brutal sonegação existente, infelizmente não combatida adequadamente pelos órgãos públicos responsáveis. E a administração petista continua a massacrar os aposentados que ganham mais de um salário mínimo (SM), dando-lhes apenas a reposição da inflação, o que levará daqui a alguns anos a todos os aposentados passarem a auferir pouco mais do mínimo, apesar de alguns terem contribuído por até 20 SM e atualmente pouco mais de 6 SM.


É imperioso relembrar a diferença ainda existente entre as características das chamadas funções de Estado das demais. O servidor público deve ser concursado, contribui com 11% de seus proventos totais, sem limite, não tendo FGTS. Por outro lado, tem estabilidade e alguns segmentos o direito de aposentar-se com vencimentos superiores ou iguais ao do último cargo exercido na ativa.


Contudo, nem sempre isto ocorre. Com exceção de alguns poucos subconjuntos, a maioria está há anos sem reajuste de salários. De fato, não é concebível persistir na atual situação, onde o governo não contribui e comanda todo o processo, onde todos os demais agentes são prejudicados.


Talvez a solução seja deixar cada caixa de previdência, por categoria ou segmento profissional, administrar o montante existente, em convênio com a administração pública, com a direção eleita diretamente pelos trabalhadores, sem interferência do ente estatal, com a devida fiscalização não só dos associados e do Conselho Fiscal, como dos órgãos responsáveis.


Não esqueçam que só em pagamento de juros da dívida interna, em 2011 (em torno de R$ 240 bilhões), a União gastou muito mais do que com o total do apregoado déficit das aposentadorias públicas e do INSS (cerca de R$ 93 bilhões). Na realidade, deveria haver a garantia da aposentadoria integral também para os empregados do setor privado, nivelando por cima e não por baixo, respeitados os critérios atuariais de contribuição.


Não tentem enganar o povo. As eleições de 2012 já estão aí, para punir os defensores destas reformas prejudiciais ao trabalhador brasileiro, em especial daqueles que apregoam os benefícios de serem aliados da atual administração petista. Os Projetos de Lei 001/2007, 4434/2008 e 3299/08 continuam covardemente engavetados a mando do governo na Câmara dos Deputados – especialmente o Projeto de Lei 001/2007, este, se votado e aprovado, estanca a hemorragia do desrespeito, humilhação, discriminação e extorsão de direitos de milhões de trabalhadores aposentados que doaram vidas inteiras de trabalho e com fiel contribuição previdenciária e são roubados em seus direitos pelo próprio governo.


http://www.peticaopublica.com/?pi=RGPS http://www.movimentobrasildignidade.blogspot.com/

Fap DF Div. Orcelino Andrade

sexta-feira, 20 de julho de 2012

Cachoeira está armando uma BOMBA!!!!

Assunto: : ASSUSTADOR ...


 
Ainda estava escuro quando, às 6 horas da manhã, do dia 29 de fevereiro de 2012, a mansão de luxo, na Rua Cedroarana, Quadra G-3, Lote 11, no Residencial Alphaville Ipês, em Goiânia, de propriedade do Governador de Goiás Marconi Pirillo, até 2010, foi invadida pela "swat" da Polícia Federal. Carlos Augusto de Almeida Ramos, o Carlinhos Cachoeira, foi preso numa ação cinematográfica.
O arrombamento da porta da sala e a chegada dos agentes federais ao quarto de Carlos Cachoeira coroava a Operação Monte Carlo.
Cachoeira, como é chamado, acordou assustado. No corredor, a sua prisão era assistida pela fresta da porta por uma criança de 12 anos, sua enteada, e pela esposa, Andressa. O Delegado que comandava a operação pediu que o contraventor abrisse o cofre, mas Cachoeira argumentou que não sabia o segredo. Só Andressa tinha a senha.
A polícia entrou no quarto e exigiu que o cofre fosse aberto. Imediatamente a esposa de Cachoeira mostrou o que havia guardado em segredo: joias, inclusive de família, uma quantia em dinheiro de um imóvel vendido por Andressa, documentos e alguns DVDs de conteúdo ainda não revelado.
Era Governador de Goiás Marconi Perillo.
O delegado espalhou sobre a cama todas as joias, a maioria herança de família, principalmente dos avós e do ex-marido de Andressa, Wilder Morais, atual suplente do Senador Demóstenes Torres (DEM-GO). A esposa do contraventor pediu ao delegado que deixasse as joias e que não invadisse o quarto em que sua filha dormia.
O pedido foi atendido. Cachoeira foi levado pela polícia, enquanto a criança, atônita, tentou ir ao seu encontro, sem entender o que se passava. Até este momento, Andressa estava forte. Mas, ao ver a filha, a esposa de Cachoeira desmontou.
A Polícia Federal acreditou ter fechado a Operação Monte Carlo naquele momento, mas não sabia que ali começava um dos maiores escândalos da política brasileira.
Cachoeira foi para a carceragem da PF, em Brasília, e preferiu o silêncio.
Em fevereiro de 2004, Carlinhos foi protagonista do escândalo Waldomiro Diniz, em que o Assessor do Ministro Chefe da Casa Civil José Dirceu, foi denunciado por receber propina do esquema de jogo clandestino no país. Naquele momento, Cachoeira recebeu total apoio do PT comandado por Zé Dirceu, que rotulava o contraventor como "empresário do jogo", e o Ministério Público como "aparelho repressor e conspiratório."
O ministro da Justiça era Márcio Tomaz Bastos. O advogado era Antônio Carlos de Almeida e Castro, o Kakay. Quem acusava era o mesmo Ministério Público que, agora, também comanda a operação, só que a serviço do PT .
As digitais do PT foram constatadas quando a Polícia Federal começou as investigações sob o comando da sede em Brasília. O Palácio do Planalto acompanhava tudo e aguardava o momento certo para contrapor o escândalo do Mensalão que será votado, nos próximos meses, pelo Supremo Tribunal Federal.
Cachoeira tinha um forte esquema de proteção na Polícia Federal de Goiás, onde contava com seu fiel escudeiro o Chefe da Inteligência da Polícia Federal. Cachoeira sempre foi um homem muito bem relacionado. Colaborador de todas as horas nas campanhas políticas, principalmente do PT. As investigações aconteciam e surpreendiam o comando da PF. Políticos de alto escalão se misturavam com empresários e contraventores.
Cachoeira foi transferido, como preso comum, para a Penitenciária Federal de Segurança Máxima de Mossoró, no Rio Grande do Norte. Desembarcou na cidade sob um sol escaldante, de 42 graus, e foi levado para a cela 17 do presídio. Parecia que a situação tinha chegado ao fim, quando o contraventor foi chamado para raspar a cabeça e receber o tratamento de preso de alta periculosidade.
Enquanto a máquina deixava à vista o couro cabeludo de Cachoeira, lágrimas de ódio rolavam pelo seu rosto. Naquele momento, revendo o filme da prisão de Fernandinho Beira Mar, o silêncio de Carlos Cachoeira se transformava em ira contra o PT. Somente no dia seguinte teve o direito de encontrar seu advogado Ricardo Sayeg.
Aí começava o desabafo de alguém que sabe muito e não vai evitar a vingança!
Os responsáveis pela Operação Monte Carlo foram os petistas; o alvo, o líder de oposição Demóstenes Torres (DEM-GO) e a isca, o mesmo Cachoeira que, no passado, foi tão amigo do PT, e agora é tão usado.
Com a chegada do Senador Aécio Neves (PSDB-MG) ao Congresso, era esperado que, naturalmente, o neto de Tancredo Neves fosse o líder da oposição ao Governo Dilma. Aécio recebeu algum recado e se mantém apagado no cenário político.
Com isso, o líder do Democratas destacou-se nacionalmente como o homem que lidera a oposição. Com o destaque, o Senador passou a ser o inimigo número um do Partido dos Trabalhadores, que começou a caçada. Aécio Neves, taxado por ter telhado de vidro, trabalhou como bom mineiro : no silêncio, e assiste o colega de oposição servindo de boi de piranha. Nos bastidores comenta-se que Aécio só irá assumir a liderança da Oposição no último ano do Governo Dilma, evitando o desgaste prematuro.
Apesar de o PT ter pesado a mão sobre Demóstenes Torres, não foram encontradas provas que possam calar a voz da oposição. A relação do Senador com Carlos Cachoeira é meramente social, como as mantidas com outros empresários do estado de Goiás. É menos íntima, por exemplo, do que a mantida entre o Ex-Presidente Lula e o seu churrasqueiro Jorge Lorenzetti, envolvido num escândalo de repasse de R$ 18,5 milhões em verba pública para sua ONG.
Tanto barulho por conta de um fogão e uma geladeira, presentes de casamento da esposa de Carlinhos para a esposa de Desmóstenes, amigas de longa data ? Com certeza, há mais fartura à mesa do PT.
O exército de Cachoeira também foi desestabilizado. Funcionários públicos, empresários, políticos, policiais, familiares e pessoas que emprestavam o próprio nome para manter a força e o poder de quem hoje detém um arsenal capaz de mudar a história política do país foram presos ou desarticulados com a Operação Monte Carlo.
Cachoeira sempre foi um homem prevenido. Na era dos escândalos detonados, dentro e fora dos Governos, o contraventor documentava todos os encontros com seus "parceiros", em vídeo, áudio, contratos de gaveta, e transações bancárias, no Brasil e no exterior. Monitorava seus "sócios" através de agentes de informações. Durante todos esses anos que transitou nas altas rodas políticas e sociais do País, Carlinhos Cachoeira produziu vários documentários, capazes de mudar o curso da vida, principalmente de quem será julgado ainda este ano pelo Supremo, com a chance de ter o Ministro algoz do Mensalão do PT, Joaquim Barbosa, na Presidência da maior instância jurídica do País.
No encontro com o seu advogado Ricardo Sayeg, em Mossoró, Cachoeira avisou que a família e amigos têm nas mãos "esse" material que será despejado na imprensa nos próximos dias. Nesta sexta-feira, o contraventor começou a cumprir sua promessa. A Revista Veja divulgou ‘on line’, vídeo no qual Carlinhos tem uma conversa com o Deputado Federal Rubens Otoni (PT-GO), na qual oferece R$ 100 mil para ajudar o petista e insinua já ter contribuído com a mesma quantia para o candidato, em outra campanha. Só um detalhe: Otoni nunca declarou a quantia ao Tribunal Regional Eleitoral e não consegue explicar o porquê disso.
A TRAJETÓRIA de CACHOEIRA
Carlinhos Cachoeira cresceu no meio da jogatina. Seu pai fez parte do grupo de Castor de Andrade e levou para Goiás o conhecido jogo do Bicho. Seus irmãos difundiram pelo Estado o jogo e a chegada das máquinas caça-níqueis. Cachoeira, no entanto, aperfeiçoou-se em projetos oferecidos em vários Estados, batizados de “On Line Real Time”. Trata-se de um ‘software’ que permite ligar as caça-níqueis diretamente à Caixa Econômica, buscando, nos moldes das Loterias, a legalização do jogo.
Carlinhos montou várias empresas, para gerenciar o jogo nos Estados. E começou sua fortuna. Procurava grupos coreanos, italianos, espanhóis e vendia à vista, a exploração do jogo pelo País. Assim passou a recrutar políticos que viabilizavam a exploração dos jogos de azar pelos Governos estaduais. Cachoeira sofisticou seus negócios, a partir da implantação de seu novo sistema, com o apoio do então Governador de Goiás Maguito Vilella, padrinho do seu primeiro casamento. Carlinhos criou a empresa Gerplan no governo de Vilella.
Com a entrada do governador tucano Marconi Pirillo, o empresário do jogo expandiu seus negócios para vários Estados, até bater de frente com os interesses do então Ministro Chefe da Casa Civil, o petista Zé Dirceu.
Waldomiro Diniz, assessor de Zé Dirceu na Casa Civil, trabalhava para a família Ortiz, forte concorrente de Carlinhos Cachoeira. Os Ortiz lutavam pela permanência do jogo clandestino, pois reconheciam que o negócio era mais rentável. Carlos Cachoeira queria a legalização, porque detinha toda uma estrutura profissional, com tecnologia de ‘hardware’ e ‘software’ para a arrecadação do jogo pelo governo, em tempo real e com a garantia de desconto dos impostos. Cachoeira então gravou Waldomiro, pedindo propina para a campanha do PT em 2002. Com isso, o empresário do jogo usava o flagrante para combater a propina paga pela família Ortiz ao assessor da Casa Civil Waldomiro Diniz, responsável também pelo pagamento do mensalão do PT dentro do Congresso Nacional.
Waldomiro era tido como uma águia, mas foi abatido pelo Ministério Público em pleno voo. O escândalo fragilizou José Dirceu, permitindo o ataque de Roberto Jefferson, que culminou com a cassação do mandato de Deputado e a demissão da Casa Civil.
Cachoeira foi cercado de atenções pelo PT durante todos esses anos, para evitar um escândalo maior em torno do financiamento de campanhas em vários Estados. Esse roteiro, com conteúdo explosivo, desta vez virá à tona, pois Carlinhos planeja, em sua solidão na cela 17 do Presidio de Segurança Máxima de Mossoró, como se vingar do PT que o abandonou e o colocou nessa situação.
Nesse arsenal explosivo há várias empresas: Construtoras, Laboratórios, Bancos no Brasil e no Exterior. Na próxima edição, o “Quidnovi” vai mostrar, com documentos, como a máfia do jogo atua com o braço político nos cofres públicos.
Repasse, pois é chegada a hora !!!

Atenciosamente,

Lúcia Léa Raposo

terça-feira, 17 de julho de 2012

HCde São Leo é condenado por negligência no atendimento

Hospital Centenário é condenado por negligência no atendimento.

17/07/2012 | 17h35

Justiça avaliou que houve erro no processo de triagem do paciente, que apresentava sinais de infarto.

O Hospital Centenário de São Leopoldo, no Vale do Sinos, terá que indenizar uma mulher que perdeu o marido por negligência no atendimento de emergência. A sentença da comarca de São Leopoldo foi confirmada pelos desembargadores do Tribunal de Justiça, e a indenização está estipulada em R$ 51 mil.

A Justiça considerou que houve omissão no procedimento de triagem, já que a vítima apresentava sinais visíveis de infarto. A esposa receberá uma pensão mensal correspondente a 2/3 do salário mínimo, até a data em que a vítima completaria 72 anos de idade. Ela também receberá R$ 1,5 mil por danos materiais, por despesas decorrentes do falecimento.

De acordo com o processo movido pela família, a mulher esteve no Hospital Centenário em busca de atendimento emergencial para o seu marido, que se sentia mal e suava muito. Passadas mais de duas horas, ela levou o marido ao posto de saúde, onde foi atendido e novamente encaminhado ao Hospital Centenário. Lá chegando, o paciente sofreu uma parada cardiorrespiratória e não resistiu.

Na Comarca de São Leopoldo, a Juíza Maria Elisa Schilling Cunha condenou o hospital. Segundo a magistrada, o relatório cronológico elaborado pela perícia criminalística demonstrou que houve falha no atendimento. De acordo com a sentença da juíza, ficou clara a negligência, já que sequer foi realizado o exame prévio para indicar o grau de urgência do quadro do paciente.

Apelação

O Hospital Centenário apelou ao Tribunal de Justiça alegando superlotação e afirmando que a esposa demorou para procurar atendimento nas unidades de saúde. No seu voto o relator da apelação, desembargador Jorge Alberto Schreiner Pestana, manteve a condenação. Os outros dois desembargadores acompanharam o voto em julgamento realizado no último dia 3 de maio.

Procurada na tarde desta terça-feira, a assessoria de imprensa do Hospital Centenário afirmou se tratar de um caso antigo. A direção só irá se manifestar após o setor jurídico analisar o processo. processo.

domingo, 15 de julho de 2012

O MUSEU LOUVRE DO COMUNISMO...


O MUSEU LOUVRE DO COMUNISMO
2012-07-13


Existem jornais detestáveis. Nenhum, porém, se compara com qualquer dos diários cubanos - o Gramna e o Juventud Rebelde. Ambos são órgãos oficiais. O primeiro é do partido e o segundo da juventude do partido. Jamais alguém leu no respectivo noticiário local uma linha sequer que não corresponda à opinião do governo sobre si mesmo. E todas as matérias internacionais são retorcidas para caber na interpretação política e ideológica do regime. Por isso, merecem aplausos os raros jornalistas independentes e comunicadores comunitários que, a duras penas e com grave risco pessoal, enviam ao exterior informações sobre a difícil situação imposta pela reumática gerontocracia que domina o país. O trabalho que realizam cumpre dupla missão cívica. Na primeira, revela o que, de outro modo, não se ficaria sabendo sobre o que acontece por lá. Na segunda, desnuda a criminosa cumplicidade da "rede internacional de solidariedade a Cuba" com a tirania que há mais de meio século vem sendo exercida sobre o bom e sofrido povo cubano.

Os quase três milhões de turistas que vão a Cuba todos os anos pouco veem da realidade local. Passeiam por Habana Vieja, almoçam no Floridita, jantam na Bodeguita del Medio, tomam seus daiquiris e mojitos na varanda do Hotel Nacional e mandam-se para as areias indescritivelmente brancas de Varadero e Cayo Largo. Esse turismo é nada revelador, mas muito sedutor. Aliás, certamente o errado sou eu que em várias idas a ilha nos últimos 12 anos limitei-me a estudar sua realidade social e política. Com tal interesse, já parei em casa de família, nunca fiquei em hotéis de luxo, jamais fui àquelas praias e sequer entrei nos dois badalados e mundialmente conhecidos restaurantes que mencionei acima. Continuo convencido de que Cuba é um inesgotável museu da ideologia. Havana é o Louvre do comunismo.

Quando lá andei em outubro do ano passado, percebi que a realidade social declinara ainda mais. Tudo precário e tudo escasso. O povo mais desesperançado. Contaram-me que tomavam banho e lavavam as coisas apenas com água por falta de sabão, sabonete e detergentes. Estavam com graves dificuldades para a higiene pessoal. Quando voltei ao Brasil, pesquisei na rede e fiquei sabendo que, no início de 2011, os sabonetes haviam saído da "libreta" (aquela caderneta de racionamento que já vai para mais de meio século) e ido para a "libre" ou seja, deviam ser adquiridos aos preços de mercado. Meio dólar a peça, num país onde o salário mensal é de 14 dólares. Num artigo que me chegou dias mais tarde, o autor chamava de liliputiano esse sabonete, tão diminutas eram suas dimensões.

São informações que infelizmente não repercutem tanto quanto deveriam na imprensa mundial. Uma jornalista me conta sobre certa paciente com problema dentário que não conseguia ser atendida no seu centro clínico porque o local estava em falta de detergente para lavar os instrumentos. Há poucos dias, leio que em Sancti Spíritus (cidade com cerca de 300 mil habitantes, na região central da ilha) um grupo de mulheres disputou sabonetes a tapas e bofetadas num armazém local. A baiana só parou de rodar com a chegada de várias viaturas policiais. Alguns circunstantes que não participaram do fuzuê comentaram que a permanente escassez e as longas filas que precisam ser enfrentadas para tudo estão levando as donas de casa a esse tipo de descontrole.

Briga de rua pelo direito de comprar sabão? Sabão? Mas o sabão é um dos produtos industriais mais antigos e simples da civilização! É usado desde 2500 anos a.C.. A indústria de sebos e sabões está para a indústria de bens de consumo assim como a roda e a manivela estão para a indústria de bens de capital. Uma economia onde se disputa no braço o direito de comprar sabão está a quilômetros da antessala do atraso. E não me venham dizer que é por culpa dos ianques que em Cuba não conseguem misturar sebo com soda cáustica.

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* Percival Puggina (67) é arquiteto, empresário, escritor, titular do site www.puggina.org, articulista de Zero Hora e de dezenas de jornais e sites no país, autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia e Pombas e Gaviões.