Segundo o noticiário,
"a presidente Dilma Rousseff disse nesta segunda-feira (13) que pediu
ao presidente da Alemanha, Joachim Gauck, colaboração do governo alemão para
os trabalhos da Comissão Nacional da Verdade, que apura violações aos
direitos humanos no Brasil entre 1946 e 1988, período que inclui a ditadura
militar (1964-1988). A presidente se reuniu com o líder alemão em São Paulo,
onde ambos participam da cerimônia de abertura do 31° Encontro Econômico
Brasil-Alemanha."
Sobre a notícia acima, publicada hoje, recordo que duas organizações
terroristas praticaram dois crimes contra cidadãos
alemães no Brasil: em 1968, o Comando de Libertação Nacional assassinou
um major do Exército da Alemanha, aluno da Escola de Comando e Estado Maior
do Exército. Foram 3 terroristas, sob o comando de João Lucas Alves, ex-Sgt
da Aer, que segundo a própria presidenta viveu em sua casa, em BH, por algum
tempo,
e em 1970 a Vanguarda Popular Revolucionária sequestrou o embaixador da
Alemanha no Brasil.
Na época desses crimes, a presidenta integrava essas duas organizações.
Não há, portanto, necessidade de pedir a colaboração do governo alemão
para a Comissão da Verdade. Ela, a presidenta, é a mais indicada para depor
sobre esses dois crimes.
Carlos I. S. Azambuja - e - Celso Aguiar
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