O Brasil vive hoje um momento decisivo da história e mais do que
nunca temos que deixar a paixões de lado e avaliar, como adultos
responsáveis, o futuro que nos aguarda caso o ex-presidiário seja
eleito. Como já era de se esperar, a candidata derrotada Simone Tebet
declarou seu apoio ao Lula, dizendo que ele representa a democracia que
ela não vê no atual presidente Jair Bolsonaro. Ela só não explica que a
“democracia” que ela está falando é a de Chavez, Fidel, Maduro,
Xi-Jiping, que não passa de ditaduras comunistas que investem na
imprensa mundial para vender uma imagem muito longe do mundo real.
Há 23 anos, a Venezuela era rica e abastada. Os jovens, sem ter a
menor noção do que lhes aguardavam, foram às ruas comemorar a vitória de
Hugo Chaves. Hoje morrem à mingua vítimas da ditadura do sucessor de
Chaves, Nicolás Maduro. Em 1959, os guerrilheiros comunistas,
patrocinados pela então URSS, conseguiram tomar o poder e instalar seu
“paraíso”, onde uma pequena elite (que ficou bilionária depois da
revolução) controla uma massa de gente faminta, que carece de tudo e
não tem liberdade sequer para fugir do país. Fidel Castro conseguiu
transformar a ilha paradisíaca, ponto preferido de turistas europeus,
numa ilha-prisão. O sonho dos cubanos é escapar da ilha e muitos já
morreram arriscando uma fulga em pequenas embarcações rumo à Miami.
Os chineses vivem sob um rígido controle social que, um simples
atravessar a rua fora da faixa, pode impedi-los de ter acesso a metrô e
trens. Depois da pandemia, uma política de “Covid Zero”, colocou a mega
população da metrópole Xangai trancafiada em casa por mais de 2 meses e
testes regulares de covid em massa está sendo usado como pretexto para
separar bebês de seus pais em campos de concentração. Informações reais
desses países nunca saem na velha mídia que não passam de veículos de
propaganda comuno-globalista. Os jornalistas militantes estão atuando
como demônios que se fantasiam de anjo para vender o inferno como se
fosse o céu.
Sobram testemunhos tenebrosos das mazelas provocadas pelos tiranos
comunistas em países da África, Ásia e América. É mentira que Cuba e
Venezuela empobreceram devido a embargos econômicos dos EUA. A verdade é
que seus respectivos ditadores sugaram as riquezas dos países para si e
não permitem a liberdade capitalista. O socialista de Iphone não faz
ideia de que todas as benesses do capitalismo são artificiais e são
frutos do trabalho de várias gerações. O que significa que tudo pode
ruir se não for bem administrado. Para se ter uma ideia do nível de
crueldade, o povo cubano sequer pode comercializar verduras, pois
representa enriquecimento ilícito na cabeça dos ditadores.
O professor Olavo de Carvalho já denunciou em seus livros e vídeos
que o descondenado Lula fundou em 2009 o Foro de São Paulo, uma
organização criminosa cujo objetivo era disseminar o comunismo na
América Latina. O plano deu certo: Brasil e Paraguai são os últimos
bastiões da resistência. Quem diria que um país como o Chile, a “Europa
sul-americana”, estaria vivendo um caos com os revolucionários
incendiando o país? A poderosa Argentina também está em frangalhos: 40%
da população já está na miséria e reivindica uma renda mínima
universal, conforme preconiza Agenda da ONU. Bolívia e Colômbia estão no
mesmo rumo. O vermelho revolucionário assombra a América inteira e o
Brasil está na mira dos criminosos.
Diante de tudo isso, é preciso ponderar que a depender do resultado
dessa eleição, poderemos não mais escolher candidatos à presidência: a
esquerda não costuma permitir a volta dos seus adversários. Obama foi
reeleito, Trump não. Maduro, Chaves, Fidel Castro, só saem mortos do
poder, mas deixam representantes ainda mais cruéis. Se a vontade do povo
será respeitada nas urnas inauditáveis é um caso a parte, que não me
cabe discutir aqui. Parto do pressuposto que será eleito o candidato com
maioria de votos e que, se for o Lula, poderá transformar o Brasil em
mais uma das republiquetas da América Latina.
Nossa democracia capenga pode estar com os dias contados: Há 2400
anos, Platão disse que a democracia precede à tirania. Para o filósofo
grego, votar em um líder parecia muito arriscado, pois os eleitores eram
facilmente influenciados por características irrelevantes, como a
aparência dos candidatos. Para ele, o povo não percebia que, tanto para
pilotar um navio, quanto para governar um Estado, era necessário uma
qualificação, que exige principalmente virtudes.
Platão acreditava que o “governo do povo” daria lugar a uma tirania.
Isso porque, assim como a busca cega por riqueza causa uma sede de
igualdade, “o desejo insaciável de liberdade causa uma demanda por
tirania”. Quanto mais liberdade o povo tem, mais ele a reivindica. Se a
liberdade a qualquer preço é o único objetivo, há um excesso de
liberdade que gera um excesso de facções cegas por interesses
mesquinhos. Quem quiser ser líder deve então bajular essas facções,
saciar suas paixões, e isso é terreno fértil para o tirano, que manipula
as massas para “dominar a democracia”.
Olhando para realidade brasileira à luz do pensamento platônico,
podemos concluir que uma boa educação inclui a busca do conhecimento da
verdade associada à prática de virtudes cristãs, adquiridas através do
exercício de práticas de vida espiritual, tais como oração, meditação na
vida de Cristo, jejum, confissão de pecados. Se você ama a democracia,
entenda que ela só funcionará em um país de pessoas com boa formação
moral que não tenham dúvidas na hora de escolher entre um militar e um
bandido comunista.
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