quarta-feira, 20 de março de 2013

Pão de Cenoura

Receita: Pão de Cenoura

Foi tão sucesso a foto com a ideia dos pãezinhos de coelho na nossa página no Facebook, que resolvemos postar uma receita de pão de cenoura para vocês fazerem em casa e aplicarem a técnica! 


Foto: Divulgação

Para a receita de pão de cenoura você irá precisar de:
- 4 xícaras de cenouras cortadas em rodelas
- 2 ovos
- 1 xícara de água morna
- 2 colheres de sopa de fermento biológico seco
- 3/4 de xícara de óleo
- 1/2 xícara de açúcar
- 1 colher de sopa de mel
- 2 colheres de chá de sal
- 8 1/2 xícaras de farinha de trigo

Em uma panela com água cozinhe a cenoura até ficar macia, e então drene a água e bata a cenoura no liquidificador ou em um processador até obter um purê. Se você quiser um sabor mais defumado para o seu pãozinho, pode assar a cenoura no forno ao invés de cozinhar na água. Para fazer no forno, coloque as cenouras em rodelas em uma assadeira e adicione 1 colher rasa de azeite, para besuntar as cenouras. Leve em forno pré-aquecido em 180°C e asse por 15 minutos ou até ficarem macias. Depois é só fazer o purê.
Ainda no liquidificador ou no processador, adicione os ovos e 1/2 xícara de água, batendo até o purê ficar bem cremoso.

Numa tigela grande, coloque o fermento biológico seco e o restante da água, mexendo até dissolver totalmente o fermento. Despeje então o purê de cenoura e, na sequência, adicione o óleo, açúcar, mel, sal e 5 xícaras de farinha, misturando e amassando com as mãos. Adicione mais farinha conforme achar necessário até obter uma massa de pão macia e lisa.

Polvilhe a sua bancada com um pouco de farinha e sove a massa por 6 a 8 minutos, para que ela obtenha um pouco de elasticidade. Se você tiver uma batedeira com o(s) gancho(s) para bater massa de pão, também pode usar. Em seguida, coloque a massa em uma tigela grande levemente untada com óleo ou spray para untar, cubra com um pano úmido ou um filme plástico e deixe descansar por cerca de 1 hora, para dobrar de tamanho.

Divida a massa em bolinhas pequenas. Com ela é possível fazer 48 pãezinhos, mas a quantidade varia conforme o tamanho das bolinhas de massa. Coloque as bolinhas de massa em uma assadeira untada de óleo ou spray para untar e cubra novamente com um pano úmido ou filme plástico, deixando descansar por mais 1 hora. É importante não deixar uma bolinha de massa muito próxima a outra, pois elas vão dobrar de tamanho nesta etapa.

Passada 1 hora, os seus pãezinhos já estão prontos para assar. Para fazer o pão do coelhinho, como é a da ideia da foto, pegue uma tesoura e belisque a massa fazendo as orelhinhas. Em seguida, usando uma esteca ou um palito de churrasco faça os olhinhos, apertando a massa.

Leve então os seus pãezinhos para assar em forno pré-aquecido a 180°C por 18 a 20 minutos ou até ficarem dourados.

Se achar que são muitos pãezinhos para se fazer de uma única vez, após as bolinhas terem dobrado de tamanho, leve a assadeira para o congelador e deixe os pãezinhos congelarem. Depois de congelados, você pode colocar todos em saco plástico e deixar no congelador para fazer a hora que desejar.

*

Atenção para a lista de compras:
- Açúcar
- Cenouras
- Esteca
- Farinha de trigo
- Fermento biológico seco (disponível apenas em nossa loja física)
- Óleo
- Ovos

sexta-feira, 15 de março de 2013

R$ 360 milhões impõe dificuldades à pref de São Leo

perto na arrancada15/03/2013 | 05h42

Dívida de R$ 360 milhões impõe grandes dificuldades à prefeitura de São Leopoldo

Aníbal Moacir, do PSDB, sucedeu o petista Ary Vanazzi, que contesta os cálculos do atual prefeito


Dívida de R$ 360 milhões impõe grandes dificuldades à prefeitura de São Leopoldo Nilson Winter/Prefeitura de São Leopoldo,Divulgação
Do prédio da prefeitura, Moacir administra cidade que enfrenta problemas especialmente na saúde Foto: Nilson Winter / Prefeitura de São Leopoldo,Divulgação
 
Do gabinete no sétimo andar da prefeitura de São Leopoldo, com vista para o caos da BR-116, Aníbal Moacir (PSDB) procura vislumbrar soluções às dívidas de curto e longo prazo de R$ 360 milhões herdadas da gestão de Ary Vanazzi (PT).
A crise financeira, segundo Moacir, contaminou a administração, gerando a paralisação temporária de serviços e obras e a proibição de assinatura de novos convênios para aquisição de verbas devido à inscrição da prefeitura em mecanismos de identificação de devedores.
Veja as principais dívidas que pressionam a prefeitura leopoldense
A dívida, superior ao orçamento de 2012, fixado em R$ 345 milhões, causou prejuízos à gestão ainda durante o governo Vanazzi. Secretarias da prefeitura foram despejadas dos imóveis por inadimplência e, entre julho de 2012 e janeiro de 2013, uma empresa terceirizada suspendeu os serviços de varrição, capina e coleta seletiva de lixo. No ano passado, a prefeitura gastou cerca de R$ 5,5 milhões a mais do que arrecadou por mês. E, assim, fez crescer a dívida.
O principal passivo do município, de R$ 102 milhões, é com o IAPS, o instituto de previdência dos servidores. Do montante, R$ 98 milhões se referem a contribuições previdenciárias. O prefeito Moacir afirma que, desde 2009, o Executivo não fez os depósitos que lhe cabiam. E, além disso, teria retido parte dos valores descontados dos servidores. Na semana passada, a Câmara aprovou o parcelamento da dívida.
— Para sair do Cadin, temos de resolver outras pendências. Verbas carimbadas para a saúde foram utilizadas em outros setores — disse Moacir, que alega ter recebido uma "herança maldita" de Vanazzi.
O tucano rebate acusações de que está transferindo para a população o ônus da crise, com possível diminuição de horários nos postos de saúde e das vagas em creches.
— Não teremos redução na área social e na saúde — assegura Moacir, auxiliado pelo secretário da Fazenda, Gilso Gotardo.
No entanto, ele já tomou uma medida extrema: cancelou a consulta do Orçamento Participativo, marca registrada de gestões petistas, com o argumento de que, antes de eleger novas demandas, é necessário quitar o passivo de R$ 30 milhões em obras atrasadas. Moacir promete uma reforma administrativa para reduzir em 30% os CCs e cortar nove das 29 secretarias.
Vanazzi contesta números apresentados pelo sucessor
No primeiro dos seus dois mandatos em São Leopoldo, Ary Vanazzi (PT) obteve destaque pelos volumosos recursos captados junto ao governo federal para investir em obras de infraestrutura. Ele argumenta que os financiamentos de grandes intervenções urbanas estão contabilizados no montante da dívida anunciada pelo prefeito Aníbal Moacir (PSDB).
— Ele chega nesse valor de R$ 360 milhões porque considera compromissos de longo prazo, como financiamentos de 15 anos, com carência de três ou quatro anos. Em oito anos de governo, contratei R$ 900 milhões em obras que vão acontecer até 2016 — explicou Vanazzi.
Ele assegura que a dívida de curto prazo se limita a R$ 20 milhões. O petista admite que deixou um passivo de R$ 7 milhões nas contribuições da prefeitura com o IAPS, mas nega ter retido valores descontados dos servidores.
— O atual governo parcelou a dívida do IAPS desde 2002, antes de eu assumir. Por isso chegam no valor de R$ 102 milhões — alega Vanazzi, presidente da Famurs.
Ele faz críticas a Moacir, que não compareceu ao encontro com a presidente Dilma Rousseff no final de janeiro, em Brasília, para conhecer as possibilidades de captação de recursos em ministérios do governo federal.
— Não se governa isolado em São Leopoldo. A cidade vai perder muito sem articulação para buscar recursos. Com o dinheiro do caixa da prefeitura, vão morrer de fome — avaliou Vanazzi.
Hospital Centenário segue sendo fonte de preocupação
Um dos principais pontos de desgaste para Ary Vanazzi no segundo mandato, a saúde continua sendo alvo de problemas. O diretor-presidente do Hospital Centenário, Germano Weinmann, diz que a autarquia soma dívida de R$ 14 milhões com fornecedores de medicamentos e equipamentos cirúrgicos. Até o momento, pouco menos de R$ 5 milhões foram pagos aos credores em renegociações.
Mas ainda há outras pendências. Uma área com 20 leitos hospitalares está fechada, sujeita a vazamentos. Isso porque a reforma do telhado nesse setor está parada por determinação do Tribunal de Contas do Estado (TCE), que investiga a licitação.
Também faltam cerca de 12 médicos e a aprovação de um plano de carreira para os profissionais da instituição. O Cremers chegou a decretar intervenção ética, proibindo médicos de trabalhar por falta de condições, mas a prefeitura conseguiu suspender a decisão horas depois, na Justiça.
O Centenário ainda foi alvo da Operação Cosa Nostra, da Polícia Civil, que investigou supostas fraudes envolvendo licitações. Um clima de instabilidade foi instalado com a investigação de pessoas próximas a Vanazzi. Até o atual prefeito, Aníbal Moacir, que é obstetra do hospital, acabou citado por supostamente ter cobrado valores de pacientes para atuar pelo SUS.
O tucano se elegeu prometendo construir um novo hospital anexo ao Centenário, ao custo aproximado de R$ 40 milhões. No entanto, diante do crise financeira, ele admite que a obra dependerá de investimentos privados.
                                                                                 

segunda-feira, 11 de março de 2013

A FARSA da MORTE de CHÁVEZ

A Verdade foi enterrada antes de Hugo Chávez.

A farsa da morte de CHÁVEZ
Tudo indica que Lula e Dilma velaram um boneco.

A Verdade foi enterrada antes de Hugo Chávez

 
 
Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Leia também o site Fique Alertawww.fiquealerta.net
Por Jorge Serrão
serrao@alertatotal.net
 
Talvez por esquizofrenia, deficiência mental ou falta de caráter, aqueles que pensam e agem de maneira burra, radicalóide e sem ética, se dizendo socialistas, comunistas, fascistas, nazistas, etc, costumam atentar contra a Verdade – definida como realidade universal permanente.
 
Mas os bolivarianos exageraram na dose da mistificação na gestão da morte do mito Hugo Chávez Frias.
 
Nos meios diplomáticos e na área de inteligência militar argentina circula uma informação 1-A-1 acerca dos procedimentos ante e pós fúnebres do Presidente e revolucionário inventor da República Bolivariana da Venezuela. A revelação bombástica é que o corpo exibido, cheio de sigilo e segurança, em um super-caixão lacrado, não é de um ser humano normal, deformado por um terrível câncer. O cadáver seria um boneco de cera. O simulacro de um Chávez “embalsamado”.
 
A surpreendente descoberta de que o corpo no faraônico féretro bolivariano não correspondia ao Hugo Chávez original foi da “Presidenta” da Argentina Cristina Kirchner. A grande amiga de Chávez estava escalada para fazer o mais emocionado discurso politico do velório. No entanto, Cristina se sentiu enganada no momento em que chegou perto do defunto. Ficou tão revoltada e contrariada que arranjou uma desculpa esfarrapada para voltar urgentemente a seu país – deixando até sem carona o presidente uruguaio José Mujica, que com ela veio até Caracas.
 
A explicação bombástica para o retorno súbito de Cristina é relatada pela inteligência militar argentina. Cristina teve um choque emocional quando se viu envolvida na farsa bolivariana montada para o velório de Chávez. Não acreditando no que seus olhos lhe mostravam, Cristina escalou uma oficial ajudante-de-ordens para investigar, de imediato, se não estaria diante de uma “brincadeira de mau gosto com a morte de alguém que lhe era muito querido”.
 
A oficial argentina interpelou um alto-membro do Exército pessoal de Chávez – que praticamente confessou a armação: ali não estava o corpo original do amado comandante. A militar transmitiu a informação imediatamente para Cristina – que surtou. Saiu esbravejando do Velório para o hotel, avisando que não mais faria o discurso para um boneco. O presidente imposto da Venezuela, Nicolas Maduro, tentou convencê-la do contrário, sem sucesso. Cristina voltou voando para casa.
 
A Presidenta Dilma Rousseff, que levava o ex Luiz Inácio a tiracolo, foi informada do incidente. Dilma e Lula deram uma breve olhada no caixão de Chávez, conversaram rapidamente com os presentes, e também foram embora o mais depressa possível – alegando coisas urgentes a serem resolvidas no Brasil. A exemplo de Cristina, não quiseram participar da farsa completa do sepultamento daquele que era o líder operacional-militar do Foro de São Paulo (organização que reúne as esquerdas revolucionárias, guerrilheiras ou simplesmente gramcistas na América Latina e Caribe).
 
História à parte do “boneco de cera” – uma versão completamente não-oficial das exéquias de Chávez -, tudo em torno de sua morte soa como uma grande farsa, digna do mais cínico e mentiroso socialismo bolivariano que transformou a Venezuela em um país em decomposição política, econômica e social. Tudo indica que Hugo Chávez já veio morto de Cuba – onde morreu não de problemas diretamente relacionados ao sarcoma que sofreu metástase.
 
O que levou Chávez realmente deste para outro mundo foi uma brutal infecção hospitalar, que detonou-lhe o pulmão. Tal fato jamais será admitido oficialmente, já que a lenda-dogma comunista prescreve que a ilha perdida dos irmãos Castro tem “uma das medicinas mais avançadas do mundo”. Caso tivesse se tratado no Brasil – como fizeram Dilma, Lula e o ex-presidente paraguaio Fernando Lugo -, Chávez poderia estar vivinho da silva... Azar dele que o Hospital Sírio Libanês não aceitou receber milhões para tratar, sem transparência e em “segredo socialista”, do grave caso médico.
 
Outro fato que a inteligência dos Estados Unidos já deixou bem evidente nos meios diplomáticos. Chávez morreu, provavelmente, no começo de janeiro. O prolongamento mentiroso de sua vida foi apenas uma armação para permitir a inconstitucional posse de Nicolas Maduro, através da geração de um dramalhão popular em torno da torcida pela “salvação” e cura do bem amado mito Chávez. O problema para o regime venezuelano é que o atraso na revelação da verdade contribuiu para as mentiras aflorassem...
 
A tendência política na Venezuela é de vitória eleitoral do presidente imposto Nicolas Maduro, na eleição marcada para 14 de abril. Mas a temporada de brigas internas e traições entre os bolivarianos é só uma questão de pouco tempo. Embora tenha sido motorista de ônibus profissional, antes de cair no mundo fácil da vida sindical praticamente sem trabalho, Nicolas não está maduro para liderar a revolução bolivariana. Chávez é insubstituível. E como um mito nunca morre, deve assombrar Maduro – que terá de suportar às pressões da oposição, em crescimento natural, e as traições e rebeliões internas que devem surgir principalmente na área militar venezuelana (em franca divisão e conflito entre Exército e Marinha).
 
O socialismo bolivariano implodiu a Venezuela. A demagogia seduziu o eleitorado pobre ou miserável – sempre a massa moldável de manobra de toda a História. Mas as classes média e alta da Venezuela comem o pão que o Chávez amassou. A moeda de lá – o bolívar – vale tanto quando a verdade para os ideólogos socialistas.  A crise de desabastecimento de produtos básicos é assustadora. A inflação totalmente fora de controle. O desemprego só aumenta. A estatal petrolífera PDVSA opera em regime de ineficiência. A grana dos petrodólares é usada mais para demagogias que para investimento em infraestrutura real.  
 
As instituições venezuelanas encontram-se em decomposição. O Judiciário é uma desmoralização só. O Legislativo uma peça manipulada pelo Executivo autoritário e arbitrário. A ingerência ideológica de elementos do aparelho repressivo cubano no governo bolivariano é um fenômeno politicamente dantesco. O nível de corrupção venezuelano é de fazer inveja ao mais escroto mensaleiro no Brasil. A Venezuela tem tudo de pior que pode ter um país de terceiro mundo, subdesenvolvido, cheio de desigualdades e onde explode uma onda de violência sem perspectiva de controle.
 
A situação venezuelana pouco fede ou cheira para o Brasil. Problemas concretos são apenas dois. O calote da PDVSA na parceria com a Petrobrás na superfaturada refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, ainda longe de sair do papel. Outro rolo são os empréstimos a perder de vista do BNDES tupiniquim para grandes empreiteiras brasileiras fazerem mega-obras – também superfaturadas – em terras bolivarianas. No mais, a Venezuela tem relação comercial pífia com o Brasil.
 
Uma previsível queda do regime bolivariano – que é questão de pouco tempo – pode gerar um efeito cascata (sem trocadilho) entre os países afetados pelo câncer ideológico e ideocrático do Foro de São Paulo. A primeira vítima de uma pós-derrocada venezuela deve ser a Argentina – onde as coisas vão de pior a mais ruim ainda na gestão da Cristina. Cuba também deve ter ainda mais problemas se a casa bolivariana desabar. O resto entra no tradicional “efeito orloff” (vodca que se consagrou com o lema publicitário “eu sou você amanhã”).
 
A prematura morte do comandante Chávez custará muito cara aos regimes de democradura e capimunismo do Foro de São Paulo. A metástase política já começou, com muitos tumores políticos entrando em fase de implosão. Resta esperar para ver como a araruta cancerosa vai se transformar em mingau estragado pelas mentiras comunizantes.
 
Ainda bem que não existe mal que sempre dure e nunca acabe... Reflitamos sobre a representação da imagem falsificada de Hugo Chávez (no topo do artigo) para constatarmos que
 
tudo de bom ou ruim sempre tem um
 
 fim...

sexta-feira, 8 de março de 2013

PGR é contra obrigação de motorista fazer teste do bafômetro.


Lei Seca: PGR é contra  obrigação de motorista fazer teste do bafômetro.
 CAROLINA BRÍGIDO (EMAIL · FACEBOOK · TWITTER)
Publicado: 8/03/13 - 17h38 - Atualizado: 8/03/13 - 18h44

BRASÍLIA - O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, enviou ao Supremo Tribunal Federal (STF) parecer afirmando que é inconstitucional impor qualquer pena ao motorista simplesmente porque ele se recusou a fazer o teste do bafômetro. No documento, enviado nesta sexta-feira, o Ministério Público lembra que a Constituição Federal dá ao cidadão o direito de não produzir prova contra si mesmo. Por isso, não seria possível impor penalidades ou medidas administrativas só porque a pessoa não soprou o bafômetro. As penas previstas na lei é o pagamento de multa no valor de R$ 1.915,40, além da apreensão do veículo e a suspensão da habilitação.

“Com fundamento no direito geral de liberdade, na garantia do devido processo legal e das próprias regras democráticas do sistema acusatório de processo penal, não se permite ao Estado compelir aos cidadãos a contribuírem para a produção de provas que os prejudiquem”, diz o parecer.
Ainda segundo o texto, a Lei Seca “dispõe que serão aplicadas sanções administrativas ‘ao condutor que se recusar a se submeter a (...) procedimentos’ que identificar estado de embriaguez (testes de alcoolemia, exames clínicos, perícia ou exame)”. Em seguida, conclui: “Como visto, tais determinações não são admitidas pela normatividade constitucional e infraconstitucional, nem pela jurisprudência do STF e pela doutrina especializada”.
No mesmo parecer, o Ministério Público afirma que são válidos outros meios de prova de que o motorista dirigia alcoolizado. A nova lei admite vídeos e depoimentos de testemunhas para atestar o estado de embriaguez. O procurador também considera constitucional a tolerância zero de álcool no organismo do motorista – desde que a alcoolemia seja atestada de forma constitucional.
“O legislador deixa ao encargo dos magistrados a definição, no momento da interpretação casuística das normas penais e processuais penais, a definição dos parâmetros de provas admitidas para fins de comprovação da culpabilidade do acusado e justificação da aplicação da pena. Assim, tem-se um rol não exaustivo de provas legalmente estabelecido, previamente conhecido pelos cidadãos, que poderá ser complementado caso a caso, a depender do surgimento de novas térmicas ou tecnologias de investigação, desde que respeitados os valores constitucionais”, diz o documento.
O parecer também afirma que é constitucional a venda de bebidas alcoólicas às margens de rodovias. O parecer do Ministério Público vai ajudar os ministros do STF no julgamento de três ações diretas de inconstitucionalidade contra a Lei Seca. Não há previsão de quando os casos serão julgados.

terça-feira, 5 de março de 2013

MERCADORES DO PESSIMISMO. Por Mirna ...

Terça-feira, 5 de março de 2013

MERCADORES DO PESSIMISMO. Por Mirna Cavalcanti Albuquerque


Muitos foram os artigos escritos sobre o pronunciamento da presidenta DILMA ontem, dia 02/03. Versam sobre aspectos vários de sua administração e as palavras de Sua Excelência não foram recebidas como ela pretendia o fossem. Crescimento a qualquer custo em detrimento da vida do ser humano, pouco ou nenhuma importância tem.

Assim, este será apenas breve observação pessoal, sobre alguns aspectos que, penso, há alguns - e importantes - que os demais jornalistas e blogueiros não mencionaram.
Em fala de ontem, a presidenta do Brasil usou a expressão:

"Mercadores do Pessimismo", referindo-se aos que, baseados em fatos (portanto ’realidade’), comentaram a entrevista - no mínimo inconsistente - do ministro GUIDO MANTEGA.

Vejamos: O PIB foi muito abaixo do prognosticado e o ministro fica ’achando, esperando’, etc. Sua exposição de forma nada técnica é, no mínimo, inadmissível pela Lógica e não condizente à posição que ocupa. Números são exatos, não mentem. Projeções não só podem como devem ser feitas fundamentadas em elementos concretos, não em ’suposições’, ’achamentos’ ou ... usando bola de cristal.

Cabe lembrar o lema positivista de Auguste Comte (1798-1857): "Saber para prever para poder prover", depois usado pelo instituidor da Previdência Social na Alemanha, o prussiano Otto Von Bismarck (1) e posteriormente, já vestido com as roupagens verbais adequadas, colocado na Constituição Brasileira, ao condicionar..." a criação, extensão ou majoração dos ’benefícios’ (2) concedidos pela Previdência Social à existência da respectiva fonte de custeio..." 

Aqui no Brasil, os políticos usualmente não só erram em suas previsões como TUDO prometem ANTES das eleições - até mesmo o impossível, pois não pertence à esfera em que atuarão - municipal, estadual ou federal e usualmente APÓS a posse, esquecem-se das promessas feitas quando em campanha. Quanto às nas necessárias provisões , não há razão pra que se preocupem , pois esta é buscada, quando faltante, na criação, ou majoração de taxas e impostos)(3).

Agora: que falem os números e revelem o destino das vultosas somas arrecadadas pelo Estado em suas três existentes esferas todos os anos! Grande parte desses dinheiros é para alimentar a os gastos da inchada máquina governamental, com ministérios (e secretarias com status de ministérios) - INÚTEIS, dobrados pelo então presidente Lula e mantidos (aumentados?) por sua sucessora, cujo objetivo é servir de ’cabides de empregos’ para os de seu partido e os da base aliada .

"Mercadores do Pessimismo"

DILMA usou expressão inadequada - não só em si mesma, como não se coaduna com a realidade do país. Vejamos abaixo.

 1 - Imprópria em si, pois ’mercador’ vem do latim ’mercatus ’: mercado; lugar onde eram efetuadas as vendas que deveriam gerar lucros. Portanto, quem, em sã consciência, poderia " ser ’mercador’ do pessimismo" ? Que ’lucro’ uma pessoa de bem poderia tentar auferir do infortúnio de seus semelhantes?
Tudo indica que nossa ilustre presidenta, ao referir-se aos que lhe criticam, pretendeu foi usar o brocardo: ’Fazer ouvidos de mercador’...

 2 - Realidade do país - Não passa um só dia que não tenhamos notícias de situações geradas pela falta de segurança( assaltos, estupros, sequestros, tiroteios, etc); de tragédias (passíveis de term sido evitadas); do caos da educação, da saúde; do péssimo estado das vias rodoviárias, etc... E TUDO, sem exceção qualquer que seja, tem ocorrido pela IRRESPONSABILIDADE dos que deveriam, por dever de ofício, ser RESPONSÁVEIS . (4)

É de lamentar-se que a presidenta de todos os brasileiros se tenha enganado, pois não é questão de ’pessimismo’, mas de ’realismo’ - e a realidade que vivenciamos, não permite sejamos otimistas. "Contra fatos não há argumentos", senhora presidenta.
Não há como deixar de reconhecer o que de bom V.
Exa. tem feito, como tampouco se pode deixar de constatar- por óbvio - que, passados dois anos de seu governo, nem metade do que prometeu chegou a realizar e já está, mesmo assim, em franca e  extemporânea campanha para a reeleição.

Ainda há tempo senhora, de cuidar dos mais necessitados, como doentes, idosos e estudantes.       Todos queremos o melhor para o país - independentemente de partido. Acima de qualquer deles, estão os sentimentos de humanidade, de respeito, de nacionalidade.


Mirna Cavalcanti de Albuquerque Rio de Janeiro, 03 de Março de 2013

Crédito : Mirna Cavalcanti de Albuquerque : www.talentos.wiki.br