Cármen Lúcia homologa delação, mas atende a Temer e mantém o sigilo
Deu no Estado
A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, homologou as delações dos executivos e ex-executivos da empreiteira Odebrecht na Operação Lava Jato. Ela, no entanto, decidiu manter o sigilo das declarações. Conforme publicado pelo Estadão no sábado, 28, a expectativa no Supremo e no Palácio do Planalto era de que as delações fossem homologadas pela presidente da Corte, ministra Cármen Lúcia, entre esta segunda-feira, e a terça-feira, já que os juízes auxiliares da equipe do ministro Teori Zavascki, morto no dia 19, encerraram na sexta-feira as audiências com os 77 delatores da empreiteira.
Esse é o último passo antes da confirmação dos acordos firmados por executivos e ex-executivos com o Ministério Público Federal.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – José Carlos Werneck já tinha antecipado aqui na Tribuna da Internet que a presidente do Supremo iria homologar a delação premiada, que o Planalto tudo fazia para retardar. Mas a ministra do Supremo acabou atendendo em parte à reivindicação do governo, que temia a quebra do sigilo e o vazamento das acusações ao presidente Michel Temer, ao ministro Eliseu Padilha e a importantes políticos de praticamente todos os partidos. O procurador-geral Rodrigo Janot já tinha defendido publicamente a quebra do sigilo, mas não foi atendido. Como se dizia antigamente, Cármen Lúcia “deu uma no cravo e uma na ferradura”, e o Planalto ganhou mais um tempo para fingir que não está acontecendo nada. (C.N.)
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – José Carlos Werneck já tinha antecipado aqui na Tribuna da Internet que a presidente do Supremo iria homologar a delação premiada, que o Planalto tudo fazia para retardar. Mas a ministra do Supremo acabou atendendo em parte à reivindicação do governo, que temia a quebra do sigilo e o vazamento das acusações ao presidente Michel Temer, ao ministro Eliseu Padilha e a importantes políticos de praticamente todos os partidos. O procurador-geral Rodrigo Janot já tinha defendido publicamente a quebra do sigilo, mas não foi atendido. Como se dizia antigamente, Cármen Lúcia “deu uma no cravo e uma na ferradura”, e o Planalto ganhou mais um tempo para fingir que não está acontecendo nada. (C.N.)
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