Como funciona o plano da Indústria Farmacêutica para te fazer doente.
Jordan Campos
Entre os 28 a 30 anos você de
repente sente uma melancolia agonizante, uma depressãozinha, uma
tristeza meio persistente que não vai embora. Você, então, depois de
fazer vários exames clínicos onde nada de conclusivo foi visto ou
encontrado, e a “zorra” da sua melancolia continua, encontra um médico
“genial” que “entende” o que você tem e te prescreve fluoxetina – o
Prozac da vida.
A fluoxetina, ou o antidepressivo similar receitado tem um efeito
adverso clássico – dificulta de cara o seu sono. Então, na revisão com o
médico ele prescreve clonazepam, o Rivotril da vida. Deixa você meio
bobo ao acordar e reduz sua memória, uma sensação de “maconhado”.
Ok, você liga para a secretária do
médico e volta ao doutor. Ele nota de cara que você aumentou de peso.
Aí, prescreve sibutramina, que faz você perder uns quilinhos, mas lhe dá
uma taquicardia incômoda. Novo retorno ao doutor. Além da “batedeira”
no coração o médico afere que você também está com a pressão alta.
Então, prescreve-lhe losatarna e propanolol, este último para reduzir
sua taquicardia.
Você já está com uns 35 anos e toma: fluoxetina, clonazepam,
sibutramina, losartana e propranolol. E, também, junto com tudo isto, um
“polivitamínicos” é prescrito. Como o doutor não entende nada de
vitaminas e minerais específicos, ele manda que você compre um
“Polivitamínico de A a Z” da vida, que pra muito pouca coisa serve,
digamos a verdade verdadeira. Mas, na mídia, o Luciano Huck disse que
tem um que é ótimo. Você acreditou, e comprou.
Lamentemos. Já se vão aí uns R$
350,00 por mês. Pode pesar no orçamento. O dinheiro a ser gasto em
investimentos e lazer, escorre para o ralo da indústria farmacêutica.
Você começa a ficar nervoso, preocupado e ansioso (apesar da fluoxetina e
do rivotril), pois as contas não batem no fim do mês – seu lazer está
comprometido, seus planos não estão batendo com as metas traçadas. Você
começa a sentir dor de estômago, refluxo e azia. Seu intestino fica
“preso” – você fica enfezado (fezes retidas). Vai a outro doutor agora.
Prescrição simples: omeprazol + motilium + laxante natural.
OUTRAS QUEIXAS
Os sintomas somem, mas só os
sintomas, apesar da “escangalhação” que virou a sua flora intestinal.
Outras queixas aparecem. Dentre elas, uma é particularmente
perturbadora: aos 37 anos, apenas, você não tem mais potência sexual.
Além de estar “brochando” com frequência, tem pouquíssimo esperma e a
libido está embaixo dos pés. As mulheres que já têm a sua dificuldade
com o orgasmo, esqueceram de vez onde ele fica, e a lubrificação vaginal
vira o KY GEL.
Para o doutor da medicina da
doença, isso não é problema. Até manda você escolher o remédio: viagra
ou cialis? Escolha aí – um dura umas 2 horas, e outro pasmem 36 horas de
possível “pinto duro”. Sua potência melhora, mas, como consequência,
esses remédios dão uma tremenda dor de cabeça, palpitação, vermelhidão e
coriza. Não há problema, o doutor aumenta a dose do propanolol e passa
uma neolsandina para você tomar antes do sexo. Se precisar, instala um
“remedinho” para seu corrimento nasal, um neosoro que sobrecarrega seu
coração e piora a coisa toda.
Quando tudo parecia solucionado, aos 40 anos, você percebe que seus
dentes estão apodrecendo e caindo (aqui entre nós, é efeito simples do
antidepressivo, mas não te disseram isso). Tome grana pra gastar com o
dentista. Nessa mesma época, outra constatação: sua memória está
falhando bem mais que o habitual. Mais uma vez, para seu doutor, isso
não é problema: ginkgo biloca é prescrito. Nos exames de rotina, sua
glicose está em 110 e seu colesterol em 220. Nas costas da folha da
receita, pois já nem cabe mais nada alí, o doutor prescreve glifage +
sinvastanina. “É para evitar Diabetes e Infarto”, diz o cuidador de sua
saúde (?!). Mas se você for mulher e tiver ovários policísticos já toma
este glifage faz tempo.
Aos 40 e poucos anos, você já toma: FLUOXETINA, RIVOTRIL, LOSARTANA,
PROPRANOLOL, POLIVITAMÍNICO de A a Z, OMEPRAZOL, MOTILIUM, LAXANTE
“NATURAL”, VIAGRA, CIALIS, NEOSALDINA (ou “Neusa”, como chamam), GINKGO
BILOBA, GLIFAGE e SINVASTATINA (e nos fazem querer engolir que isso é
para o nosso bem). Mil reais por mês! E sem saúde!!!
BOA NOTÍCIA
Entretanto (vamos aqui dar uma risada para não chorar) – você ainda
continua deprimido, cansado e engordando. Mas neste momento agora o
doutor tem uma boa notícia, vai tirar a sua FLUOXETINA e trocar por
DULOXETINA, um antidepressivo “mais moderno” diz ele. Após dois meses
você se sente melhor (na verdade, “menos ruim”). Porém, outro
contratempo surge: o novo antidepressivo o faz urinar demoradamente e
com jato fraco. Passa a ser necessário levantar duas vezes à noite para
mijar. Lá se foi seu sono, seu descanso extremamente necessário para sua
saúde – o grande reparador de tudo.
Mas isso é fácil para seu doutor:
ele prescreve TANSULOSINA, para ajudar na micção, o ato de urinar. Você
melhora, realmente, contudo… não ejacula mais. Não sai nada! E as
mulheres, esqueçam a palavra orgasmo. Vou parar por aqui. É deprimente.
Isso não é medicina. Isso não é saúde. Mas é nisso que se investe, e
aquele sujeito de mala preta que entra na sua frente na sala do médico é
o representante disso tudo.
Ele tem uma cota mensal para
oferecer-comprar o médico. Paga as viagens do médico, coloca uma TV Full
HD na sala de espera e até paga parte da formatura da filha do doutor
que também vai virar médica, e deixa, claro, aquelas caixinhas de
“amostra grátis”, que depois vão lhe custar os olhos da cara deprimida
que vai ter.
Essa história termina com uma situação cada vez mais comum: a
DESTRUIÇÃO PROGRAMADA E ESTRATÉGICA DE SUA SAÚDE. Você está obeso, sem
disposição, com sofrível ereção ou libido – memória e concentração
deficientes. Diabético, hipertenso e agora com suspeita de câncer.
Dentes: nem vou falar. O peso elevado arrebentou seu joelho (um doutor
cogitou até colocar uma prótese). Surge na sua cabeça a ideia maluca de
procurar um CIRURGIÃO BARIÁTRICO, para “reduzir seu estômago” e um
PSICOTERAPEUTA para cuidar de seu juízo destrambelhado é aconselhado. A
terapia só entra agora quando a coisa tá toda quebrada. Mas muitos
médicos vão te desencorajar e dizer que terapia não vai resolver, que
você se discipline mesmo nas receitas médicas e em ligar para o novo
0800 para ter desconto na medicação.
MUITO DOENTE
Nota que existem médicos
maravilhosos e empenhados sim em ser uma ferramenta na cura do todo.
Este texto e esta realidade expressas nele existem e VOCÊ SABE DISSO –
não preciso provar nada – o texto é claro e visível na sua rotina ou de
sua família, e atinge uma grande maioria. Que tenhamos sorte e lucidez
para ter bons médicos, bons terapeutas e principalmente – inteligência e
luz para entender que estamos sendo conduzidos às trevas, pela
indústria da dor e controle, farmacêutica.
Sem a grana sonhada, triste,
ansioso, deprimido, pensando em dar fim à sua minguada vida e… DOENTE,
muito doente! Apesar dos “remédios” (ou seria por causa deles ???).
A indústria farmacêutica? “Vai bem, obrigado!”, e mais ainda com sua
valiosa contribuição por anos ou décadas. E o seu doutor? “Bem,
obrigado!”, cada vez mais especializado em partes que nunca
compreenderão seu todo e, graças à sua doença, (ou à doença plantada
passo-a-passo em sua vida). A base deste texto que foi desenvolvido por
mim, pasmem – é de um médico, Dr. Carlos Bayma (medico) e eu claro
inseri, aumentei, acrescentei e formatei o texto original ao meu jeito
de falar e de ver o Ser, como terapeuta que sou.