sexta-feira, 28 de outubro de 2016

Imprudente, ministro Teori Zavascki errou feio e conseguiu agravar a crise

Imprudente, ministro Teori Zavascki errou feio e conseguiu agravar a crise

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Charge do Nani (nanihumor.com.br)
Carlos Newton
O ministro Teori Zavascki, que tem sido por demais prudente na condução dos inquéritos da Lava Jato, que se arrastam na costumeira letargia do Supremo Tribunal Federal, acabou se mostrando imprudente ao conceder a liminar requerida por um integrante da Polícia do Senado (leia-se: requerida por determinação do senador Renan Calheiros). Numa questão delicada como esta, que envolve os três Poderes da República, teria sido mais recomendável ouvir a Procuradoria-Geral da República, a Polícia Federal e a 10ª Vara Federal Criminal de Brasília, antes de tomar a decisão. Mas o ministro-relatornão agiu assim. O  foi logo acolhendo a liminar, no estilo “inaudita altera pars” (sem ouvir as outras partes envolvidas na questão).
Não satisfeito em suspender a Operação Métis, Zavascki determinou que as maletas antigrampo apreendidas pelos federais sejam enviadas para o seu gabinete. Foi uma medida ensandecida e contraditória, porque o Supremo não tem a menor condição de periciar os equipamentos e precisará pedir apoio técnico aos especialistas da própria Polícia Federal, vejam como o ministro agiu impulsivamente.
RENAN E GILMAR – Fica claro que o ministro-relator se deixou levar pelas emocionadas e espetaculosas manifestações do presidente do Senado e do ministro Gilmar Mendes. Segundo dispõe a Lei Orgânica da Magistratura, magistrados  estão impedidos de externar opinião em causa alheia, mas Gilmar Mendes não se contém e dá pitaco em qualquer assunto, só falta participar de mesa-redonda de futebol.
Zavascki se emocionou com os argumentos dúbios de Gilmar Mendes (“Colocar polícia no Congresso não é o melhor método”), e de Renan Calheiros (“Se a cada dia um juiz tomar uma decisão, estaremos passando a um Estado de exceção depois de um estado policialesco, como disse Gilmar Mendes em 2009”).
Aparentemente, Gilmar e Renan podem até ter razão. Mas as aparências quase sempre enganam. A operação da PF tinha fortes fundamentos, todos são iguais perante a lei e o Senado é uma casa do povo, não dispõe das prerrogativas de inviolabilidade.
UMA TESE ARDILOSA – Constata-se que o ministro Zavascki se deixou levar por uma tese ardilosa, levantada por Renan, de que a Polícia do Senado tem competência para fazer varreduras a pedido de parlamentares. Trata-se de um argumento óbvio, nem deveria entrar em discussão. O que o relator do Supremo teria ter levado em conta (e nem considerou) é que a Polícia do Senado jamais poderia ser usada para varreduras em casas de ex-parlamentares, como José Sarney e Lobão Filho, e muito menos em residência de genro de ex-senador, conforme ocorreu, e com despesas extras de viagem da equipe até São Luís do Maranhão.
Zavascki agiu de forma primária e ingênua. Não percebeu que a principal justificativa da Operação Métis nem eram as varreduras ilegais, que efetivamente existiram, mas os repetidos atos de obstrução da Justiça, cometidos pela Polícia do Senado.
Foram quatro tentativas seguidas para impedir a busca e apreensão no apartamento funcional de Fernando Collor, com mandado judicial emitido pelo próprio Supremo, tendo como signatário o ministro Celso de Mello, mas o relator Zavascki nem considerou esse fato, mais do que comprovado no relatório da equipe da Polícia Federal.
CÁRCERE PRIVADO – No apartamento funcional, indevidamente usado como “escritório” por Collor, o diretor da Polícia do Senado, Pedro Ricardo Araújo, chegou a ponto de trancar a porta do apartamento, para impedir a saída da delegada federal e dos agentes que executavam a operação. A equipe da PF só conseguiu sair, porque a delegada ameaçou dar voz de prisão ao pretensioso diretor da Polícia do Senado, por crime de cárcere privado.
O ponto central da Operação Métis não eram as varreduras (repita-se, “ad nauseam”, como dizem os juristas), mas a reiterada prática de obstrução da Justiça, que já havia ocorrido antes, no caso da busca e apreensão no apartamento do casal Paulo Bernardo e Gleisi Hoffmann. Mas o impetuoso ministro Zavascki nem percebeu essa realidade.
O relator do Supremo agiu como se o juiz Vallisney Oliveira tivesse extrapolado em sua competência funcional. Ao suspender a Operação Métis, o ministro procedeu como se a Justiça Federal houvesse invadido o foro privilegiado dos senadores, mas isso jamais aconteceu. A não ser que Zavascki considere que a Polícia do Senado também possui foro privilegiado, e aí seria caso de internação.
AGRAVANDO A CRISE – Com uma inabilidade impressionante, Zavascki conseguiu agravar a crise institucional. Ao mesmo tempo, desautorizou um juiz federal de currículo brilhante e inatacável, que não dá entrevistas nem procura notoriedade, e desautorizou também o ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, considerado um dos melhores juristas da nova geração, autor de importantes obras e ensaios de Direito Constitucional.
Moraes tinha afirmado que a Polícia do Senado “extrapolou sua competência”. O relator Zavascki discordou do ministro da Justiça e decidiu de imediato que foi o juiz federal Vallisney Oliveira quem extrapolou. Com isso, Zavascki declarou que o ministro Alexandre de Moraes também extrapolou, vejam bem o grau de esculhambação institucional em que este país está mergulhado.
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PS
 – Já ia esquecendo. O presidente Temer afirmou o seguinte: “Não entro no mérito da decisão, seria pretensão demais, não é? O que eu posso dizer é que, processualmente, foi uma medida correta“. Em tradução simultânea, Temer apenas disse que Zavascki tinha direito processual de aceitar ou recusar a liminar. Não disse se Zavascki agiu certo ou errado. Mas o título da matéria no importante site G1, da Organização Globo, foi o seguinte: “Decisão de Teori de suspender Operação Métis foi ‘correta’, diz Temer”. Ou seja, os jornalistas não conseguem entender nem mesmo o que publicam. (C.N.)
Posted in C. Newton

quinta-feira, 27 de outubro de 2016

Supremo extingue a desaposentação e a AGU faz grave ameaça aos beneficiados

Supremo extingue a desaposentação e a AGU faz grave ameaça aos beneficiados

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Charge do Rogério, reproduzida do Arquivo Google
Jorge Béja
Os aposentados que voltaram a trabalhar e contribuir para a Previdência Social tiveram uma dolorosa derrota ontem no Supremo Tribunal Federal. Por 7 votos a 4, o plenário do STF decidiu que a contribuição que o aposentado continua a pagar ao INSS, espontaneamente ou por força de trabalho com carteira assinada, não justifica a chamada “desaposentação”, ou seja, o recebimento de uma aposentadoria de maior valor em razão das contribuições feitas depois de aposentado.
E a Advogada-Geral da União ontem mesmo fez uma ameaça contra os aposentados. Disse a doutora Grace Mendonça que o governo já estuda a possibilidade de pedir ressarcimento aos cofres públicos dos valores que foram pagos àqueles que já tiveram a aposentadoria recalculada por força de decisão judicial. Se vê que a Advogada-Geral da União é rápida no gatilho.
Quando é para atirar nos aposentados idosos ou inválidos, tem arma em punho e bala na agulha. Quando foi chamada pelo anterior Advogado-Geral da União, o jurista Fábio Medina Osório, a iniciar as ações judiciais contra os ladrões do dinheiro da Petrobras, ficou faltando encontrar um HD externo para iniciar o peticionamento, conforme amplamente divulgado pela mídia.
MAIS UMA PATIFARIA – Não. Nós, aposentados, não aceitamos patifaria. A Suprema Corte decidiu que o dinheiro que o aposentado paga ao INSS depois da sua aposentação é dinheiro perdido. Não traz nenhum benefício de retorno. Discordamos. Mas respeitamos. “Roma Locuta Causa Finita”, como diziam os romanos. O STF decidiu, decidido está. Mas essa ameaça é maldade. É covardia. Leva um aposentado a morrer antes da hora. E é uma tremenda ilegalidade. Saiba a doutora Grace Mendonça e a chefia da Nação que no Direito Brasileiro prevalece o princípio segundo o qual o que se recebe a título de alimentos não se devolve, não se restitui, não se repete.
O Direito nacional tem ação para a repetição (devolução) do indébito (o que foi pago indevidamente) por vários motivos e razões. Não, para restituir o que foi pago a maior a título de alimentos. Alimentos são excepcionalidade. Quem os recebeu os consumiu. Logo, não os tem para devolver. E por alimentos se entende um leque de necessidades, tais como, moradia, vestuário, transporte, saúde…Enfim, todas aquelas mesmas parcelas que integram o salário-minimo.
NATUREZA ALIMENTÍCIA – Está previsto na própria Constituição Federal que vencimentos, proventos, pensões, benefícios previdenciários… têm natureza alimentícia (Artigo 100, parágrafo 1º). Também está previsto no artigo 1.707 do Código Civil que o dinheiro que uma pessoa recebe a título de alimentos é “insusceptível de cessão, compensação ou penhora”. Ou seja, tem a proteção absoluta e completa contra a menor tentativa de ser retirada dos aposentados.
São muitas e muitas as decisões judiciais que garantem a inviolabilidade e a impossibilidade de se devolver dinheiro que recebe a título de alimentos, não importando se foi pago a maior. Destaca-se esta: “Alimentos. Devolução de valores. Impossibilidade. Irrepetibilidade dos alimentos. Os alimentos são irrepetíveis e incompensáveis nos termos do artigo 1.707 do Código Civil, não sendo cabível a devolução de valores pagos a esse título” ( Tribunal de Justiça de Minas Gerais, 6a. Câmara Cível, Apelação nº 102611301125774001, Relator Desembargador Edilson Fernandes, decisão unânime, julgado em 27.5.2014, publicado em 6.6.2014)”

segunda-feira, 24 de outubro de 2016

Pleno do TRE-RS nega todos os embargos de declaração de Vanazzi

São Leopoldo
24/10/2016; 16:34 - 24/10/2016; 16:37

Pleno do TRE-RS nega todos os embargos de declaração de Vanazzi 
Volta a correr o prazo para ex-prefeito apresentar recurso contra impugnação da candidatura - Thiago Padilha
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Os juízes do Pleno do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-RS) rejeitaram por unanimidade, nesta segunda-feira (24), todos os embargos de declaração apresentados pela defesa do ex-prefeito Ary Vanazzi (PT), que teve o registro da candidatura a prefeito impugnado pelo colegiado no dia 11, invalidando o resultado das urnas – ele foi o mais votado, com 33.850 votos. “Os embargos são regulares, tempestivos e comportam conhecimento. Quanto ao mérito, é sabido que os embargos de declaração servem para afastar obscuridade, contradição ou omissão que emergem do acórdão, ou para corrigir-lhe erro material. Todavia, não se evidencia na decisão embargada a existência de qualquer das hipóteses acima mencionadas”, reforça a relatora Gisele Anne Vieira de Azambuja.
Assim, volta a correr o prazo para a defesa do petista apresentar recurso ao Tribunal Superior Eleitoral. Conforme a coordenadora de Assuntos Jurídicos da Frente Popular (PT, PCdoB, Rede e PTdoB), Angelita Belleza, até terça-feira o documento deve ser entregue. “Não houve enriquecimento ilícito, como determina o acórdão”, frisa ela, reforçando os pareceres do Ministério Público e da Justiça Eleitoral local.

terça-feira, 18 de outubro de 2016

O voto secreto e o coronel Chico Heráclio...


O voto secreto e o coronel Chico Heráclio



Charge do Mário, reprodução da Tribuna de Minas
Sebastião Nery
Chico Heráclio, o mais famoso coronel do Nordeste, mandava e desmandava em Limoeiro, Pernambuco.Era o senhor da terra, do fogo e do ar. Ou obedecia ou morria. Fazia eleição como um pastor. Punha o rebanho em frente à casa e ia tangendo, um a um, para o curral cívico. Na mão, o envelope cheinho de chapas. Que ninguém via, ninguém abria, ninguém sabia. Intocado e sagrado como uma virgem medieval.
Depois, o rebanho voltava. Um a um. Para comer. Mesa grande e fartura fartíssima. Era o preço do voto. E a festa da vitória. Um dia, um eleitor foi mais afoito:
– Coronel, já cumpri meu dever, já fiz o que o senhor mandou. Levei as chapas, pus tudo lá dentro, direitinho. Só queria perguntar uma coisa: – Em quem foi que votei?
– Você está louco, meu filho? Nunca mais me pergunte uma asneira dessa. O voto é secreto.
GUETO – No mundo existem 236 países. Em 205 é adotado o voto facultativo como tradição democrática. Já o voto obrigatório fica em um “gueto” de 31 países, a maioria na América Latina, onde imperam as oligarquias, aliadas do atraso e da antimodernização. Entre as 15 maiores economias do mundo, só no Brasil o voto é obrigatório. A totalidade dos países desenvolvidos, ao adotar o voto facultativo, demonstra que esse devia ser o caminho da sociedade brasileira.
Pesquisa do DataFolha mostra que 64% dos brasileiros são contra o voto obrigatório. A Agência Senado consultou 2.542 brasileiros e encontrou 85% de apoio ao voto facultativo.
O voto é um direito da cidadania, não um dever, como exige a atrasada legislação eleitoral brasileira. O percentual recorde de abstenção, mais nulo mais branco, na última eleição municipal, deixou lição que precisa ser aprendida. O desprezo pelo voto obrigatório, de acordo com a Ecopolítica (do Tribunal Superior Eleitoral), foi de 43% em Belo Horizonte; 42% no Rio e 38% em São Paulo. O recado das três capitais estende-se por todo o País.
Em São Paulo, o prefeito João Dória foi brilhantemente eleito no primeiro turno, com o total de 3.085.167 votos. Já a abstenção, o voto nulo e os brancos foram superiores: 3.096.304 nulos. O total dos inválidos foi maior do que os válidos.
VOTO OBRIGATÓRIO – No Brasil o voto é exigência legal, punindo o eleitor ausente que deve justificar-se na Justiça Eleitoral, para não ter interditado os seus direitos políticos. A punição é severa, não podendo participar de concurso público, matricular-se em universidades federais, tirar carteira de identidade, passaporte ou obter empréstimos em bancos públicos. O voto obrigatório é uma clara tutela do cidadão, determinando arbitrariamente punição em um regime democrático. A obrigatoriedade de votar no Brasil é um exemplo de subdesenvolvimento político.
Os seus defensores estão enquistados nos três poderes republicanos. Os diferentes partidos em todos os padrões ideológicos, direita, esquerda, centro e adjacências, defendem a obrigatoriedade do voto. No Judiciário, amplos setores entendem que os brasileiros não estão preparados para o voto facultativo. No Executivo não é diferente. Já no mundo desenvolvido, onde as populações têm mais elevados índices de integração humana e democrática, prevalece o voto facultativo.
ALVARO DIAS – Antenado com o desejo dos brasileiros, o senador Álvaro Dias (PV-PR) formulou Emenda Constitucional defendendo o fim do voto obrigatório, por ser incompatível com as liberdades individuais.
– “O voto obrigatório no Brasil estimula os altos índices de abstenção, votos nulos e brancos, bem como escolha de qualquer candidato só para cumprir obrigação jurídica de votar e escapar das sanções legais”.
No Supremo, o ministro Marco Aurélio, defensor do voto facultativo, entende que o voto obrigatório deva ser abolido. No Tribunal Superior Eleitoral, a sua grande maioria expressa essa tese anacrônica.
O voto facultativo é a expressão máxima de uma democracia real, o voto obrigatório uma clara anomalia democrática. A verdadeira reforma política deveria começar pela revogação da obrigatoriedade do voto. Ela é uma das causas da corrupção política.

quarta-feira, 12 de outubro de 2016

Você é mais preciosa do que o ouro....

Diaulas David Junior
UMA REFLEXÃO PARA MULHERES
Quatro mulheres foram em uma reunião usando roupas muito indecentes que mostraram muito bem seus corpos.
O líder do lugar deu-lhes uma boa olhada e disse-lhes para se sentar. Depois de olhar nos olhos deles disse algo que nunca vou esquecer na vida:
"Senhoras, tudo o que Deus tem feito valioso neste mundo é bem coberto e difícil de ver, encontrar ou obter. Por exemplo:
1. Onde você pode encontrar os diamantes? No fundo de uma caverna,
coberta e protegida.
2. Onde estão as pérolas? No oceano,
coberto e protegido em uma bela concha.
3. Onde você pode encontrar ouro?
Sob a terra, coberto com camadas de rocha e para obtê-lo você tem que trabalhar duro e cavar fundo.
Ele tendo dito isso, se virou para olhá-los atentamente e disse;
"Seu corpo é sagrado e único." Você é mais preciosa do que o ouro, diamantes e pérolas, e deve ser coberto também.E se você se preservar "Se você mantiver seus preciosos minerais como ouro, diamantes e pérolas profundamente cobertos, uma
mineração organizada e respeitável com a maquinaria necessária
vai realizar anos de exploração extensiva.
Primeiro você terá contato com o governo (a família), vai assinar contratos profissionais (casamento) e desenhar profissionalmente (casamento civil). Mas se você deixar seus preciosos minerais na superfície da terra, você sempre ira atrair um grande número de mineiros ilegais para entrar e explorar ilegalmente ...
Vista-se bonita, mas decente! Seu corpo é bonito, seu corpo é um tesouro, e um dia um homem bom, digno de descobrir você vai se sentir feliz em fazê-lo ..

domingo, 9 de outubro de 2016

Temer não é ilegítimo, é caótico...


Temer não é ilegítimo, é caótico



Eremildo, o idiota, pedirá que devolvam as aposentadorias
Elio GaspariFolha e Globo
Em agosto do ano passado, o então vice-presidente Michel Temer apresentou-se como candidato ao lugar de Dilma Rousseff dizendo que “a grande missão, a partir deste momento, é a da pacificação do país, da reunificação do país”. Em maio, já pintado para a guerra, dizia que “é preciso alguém que tenha a capacidade de reunificar a todos”.
Na Presidência, o doutor e sua caravana de sábios decidiram torrar dinheiro da Viúva com uma campanha publicitária essencialmente política, falando bem de si e mal do governo de sua antecessora e companheira de chapa. Nessa gastança, prometeu: “Vamos tirar o Brasil do vermelho para voltar a crescer”.
Ao pisar no Planalto, Temer demitiu um garçom e agora vangloriou-se de ter extinguido “4.200 cargos de confiança”. Na realidade, em junho, ele prometeu cortar os cargos comissionados, mas, entre junho e julho, demitiu 5.500 servidores e contratou 7.200.
CLIMA DE GAFIEIRA – Atitudes desse tipo nada têm a ver com pacificação ou reunificação. Servem apenas para estimular o clima de gafieira que Temer herdou do petismo. A caravana do Planalto não está pacificando coisa alguma. Dedicou-se a flertar com o mercado, ameaçando a sociedade com aumento de impostos. Anunciou uma reforma da Previdência sem detalhá-la, transformando em campo de batalha o tema quase consensual da necessidade da elevação da idade mínima para a aposentadoria.
A fábrica de fantasmas do Planalto soltou a alma penada de uma reforma trabalhista, sempre em termos genéricos, e logo depois recuou. Conseguiu arrumar confusão até mesmo num serviço banal como a escolha do filme que representará o Brasil na disputa pelo Oscar.
PURA PAROLAGEM – Temer e Henrique Meirelles apresentam-se como campeões da austeridade porque patrocinam uma emenda constitucional que limitará os gastos públicos. Por enquanto, isso é pura parolagem. O que contém gastos é a decisão de não gastar. Se lei equilibrasse Orçamento, a da responsabilidade fiscal teria impedido as pedaladas petistas, e a renegociação das dívidas do Estados, ocorrida durante o tucanato, teria impedido a situação de falência em que estão hoje Estados e municípios, todos aliviados por Temer.
O governo de Michel Temer não é ilegítimo, é caótico. Inventa encrencas, deforma temas e produz fantasmas. Na hora da onça beber água, acha que seu problema é de comunicação e decide fazer uma campanha publicitária para que o povo, esse eterno bobalhão, aprenda o que é melhor para ele.
APOSENTADORIA – Eremildo é um idiota e nunca poderá se aposentar, pois jamais trabalhou. Defensor da reforma da Previdência, ele vai a Brasília para visitar o triunvirato que comanda as discussões para a reforma da Previdência.
Conversará com o presidente Michel Temer, com o chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, e com o secretário de governo, Geddel Vieira Lima. Todos defendem a necessária elevação para 65 anos da idade mínima dos trabalhadores em busca da aposentadoria.
Temer aposentou-se em 1996, aos 55 anos. Em maio passado, ele recebeu R$ 30.613 como procurador inativo do governo de São Paulo. Como presidente ativo da República, recebe R$ 27.841. O doutor Geddel aposentou-se em 2011, aos 51 anos. Recebe R$ 20.354 como inativo e R$ 30.934 como ministro. Eliseu Padilha aposentou-se aos 53 anos e está na base da pirâmide dos aposentados do Planalto, com R$ 19.389 mensais.
Eremildo pedirá aos triúnviros da reforma da Previdência dos outros que devolvam à Viúva o que ela lhes paga como servidores aposentados.
FILA BRASIL – A fila de brasileiros que ao desembarcar em Pindorama ficam à espera da fiscalização de seus passaportes no aeroporto de Guarulhos é maior do que a dos estrangeiros enfileirados diante dos guichês do Kennedy, em Nova York.
No dia em que um americano tiver que penar numa fila para entrar no seu país, o governo terá os seus dias contados.
A Policia Federal gostaria de ser substituída nessa fiscalização burocrática. Ela imobiliza agentes que poderiam estar correndo atrás de larápios.

sexta-feira, 7 de outubro de 2016

Paulo Gaiger: companheiro, o que você fez com comigo?

Professor doutor da UFPel, cantor, ator e diretor teatral



ZERO HORA - 06/10/2016 - 05h20min | Atualizada em 07/10/2016 - 09h40min


Sinto um constrangimento, uma vergonha e uma desilusão como alguém que é traído por um grande amigo, uma rasteira que me lança a uma tristeza nunca sentida, a uma sensação de morte prematura dos sonhos, dos projetos de uma condução política ética e justa para este país de históricos ardis miseráveis e enganosos. O poder, quando seduz e muda as ideias, arrasa os jardins possíveis. Não sei, e não quero saber, quando se deu o início da atração da 

cúpula petista pelas manobras, dinheiro e engodos fáceis que marcaram governos precedentes. 
Os privilégios das elites, do Legislativo e do Judiciário somente envergonham o bom senso e o conhecimento de isonomia e de justiça, mas não são exemplos a seguir.

As contas milionárias, as viagens em aviõezinhos das empreiteiras, as palestras superfaturadas, o caixa 2, tuas amizades com a caterva que mal quer este país, as alianças de ocasião com a imbecilidade, meu querido companheiro, que gosto tem? De fel e de deslealdade. Você não sente? Nem vergonha? A sensação de uma faca cravada nas costas que me dói tanto e me deixa sem ação, tua herdeira também recebeu. A escolha, companheiro, foi tua e não minha. Não grite e não chore porque o berro e o choro não são argumentos nem pedidos de perdão. Tua empáfia, arrogância e ingenuidade messiânica de um profeta salvador delirante não te permitem reconhecer os erros.

Eu, então, é que peço perdão aos meus dois filhos e aos meus amigos, porque os fiz acreditar no sonho de um Brasil justo, democrático, solidário e de políticas públicas transparentes e na direção do bem de todos. O campo verde e florido era miragem e nos encontramos em terra salgada e árida. Agora, teus amigos de carteado e assalto estão aí, burlando-se dos sonhadores como eu, sentados no poder, bolando estratégias adocicadas de como manter todos os privilégios e injustiças. Veja que não consegui motivos para ir a Porto Alegre votar, não consegui erguer a bandeira, não tive forças para enfeitar a bicicleta, de cantar e animar amigos e conhecidos. Meu querido companheiro, você me empobreceu, suprimiu minha vontade, assassinou um militante do teu partido, mas não das causas justas. Aqui estou eu em luto e mergulhado em uma tristeza que não ajudei a construir. Companheiro, o que você fez comigo?



Paulo Gaiger: companheiro, o que você fez com comigo?

Professor doutor da UFPel, cantor, ator e diretor teatral



ZERO HORA - 06/10/2016 - 05h20min | Atualizada em 07/10/2016 - 09h40min


Sinto um constrangimento, uma vergonha e uma desilusão como alguém que é traído por um grande amigo, uma rasteira que me lança a uma tristeza nunca sentida, a uma sensação de morte prematura dos sonhos, dos projetos de uma condução política ética e justa para este país de históricos ardis miseráveis e enganosos. O poder, quando seduz e muda as ideias, arrasa os jardins possíveis. Não sei, e não quero saber, quando se deu o início da atração da 
cúpula petista pelas manobras, dinheiro e engodos fáceis que marcaram governos precedentes. 
Os privilégios das elites, do Legislativo e do Judiciário somente envergonham o bom senso e o conhecimento de isonomia e de justiça, mas não são exemplos a seguir.

As contas milionárias, as viagens em aviõezinhos das empreiteiras, as palestras superfaturadas, o caixa 2, tuas amizades com a caterva que mal quer este país, as alianças de ocasião com a imbecilidade, meu querido companheiro, que gosto tem? De fel e de deslealdade. Você não sente? Nem vergonha? A sensação de uma faca cravada nas costas que me dói tanto e me deixa sem ação, tua herdeira também recebeu. A escolha, companheiro, foi tua e não minha. Não grite e não chore porque o berro e o choro não são argumentos nem pedidos de perdão. Tua empáfia, arrogância e ingenuidade messiânica de um profeta salvador delirante não te permitem reconhecer os erros.

Eu, então, é que peço perdão aos meus dois filhos e aos meus amigos, porque os fiz acreditar no sonho de um Brasil justo, democrático, solidário e de políticas públicas transparentes e na direção do bem de todos. O campo verde e florido era miragem e nos encontramos em terra salgada e árida. Agora, teus amigos de carteado e assalto estão aí, burlando-se dos sonhadores como eu, sentados no poder, bolando estratégias adocicadas de como manter todos os privilégios e injustiças. Veja que não consegui motivos para ir a Porto Alegre votar, não consegui erguer a bandeira, não tive forças para enfeitar a bicicleta, de cantar e animar amigos e conhecidos. Meu querido companheiro, você me empobreceu, suprimiu minha vontade, assassinou um militante do teu partido, mas não das causas justas. Aqui estou eu em luto e mergulhado em uma tristeza que não ajudei a construir. Companheiro, o que você fez comigo?


quarta-feira, 5 de outubro de 2016

Aposentadoria média de parlamentar é 7,5 vezes superior à dos trabalhadores

Aposentadoria média de parlamentar é 7,5 vezes superior à dos trabalhadores

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Fotomontagem reproduzida do Arquivo Google
Deu em O Tempo
A União gasta todo ano R$ 164 milhões para pagar 1.170 aposentadorias e pensões para ex-deputados federais, ex-senadores e dependentes de ex-congressistas, segundo levantamento. O valor equivale ao que é despendido para bancar a aposentadoria de 6.780 pessoas com o benefício médio do INSS, de R$ 1.862.
A aposentadoria média de um ex-parlamentar (levando em conta também os que se aposentam proporcionalmente) é de R$ 14,1 mil. Todo reajuste dos salários de deputados e senadores é repassado para as aposentadorias. Com a morte do parlamentar, a viúva ou os filhos (até os 21 anos) passam a receber a pensão. Enquanto o teto do INSS é de R$ 5.189,82, o do plano de seguridade dos congressistas é de R$ 33.763.
Responsável pela condução da proposta da reforma da Previdência, o ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, é aposentado pela Câmara. Ele recebe R$ 19.389,60 por mês, além do salário de R$ 30.934,70 de ministro. Padilha se aposentou com 53 anos, em 1999, depois do seu primeiro mandato de deputado federal pelo Rio Grande do Sul. “Tenho 70 anos e sou aposentado”, limitou-se a dizer o ministro, quando foi procurado para falar sobre o assunto.
GEDDEL, TAMBÉM – Já o ministro da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima, que terá a missão de angariar votos entre os parlamentares para garantir o quórum para fazer as mudanças na Previdência, aposentou-se, após cinco mandatos na Câmara, em 2011, quando tinha 51 anos. Recebe R$ 20.354,25 de aposentadoria, além do salário de ministro. Procurado, ele não quis comentar.
A Câmara tem 525 ex-deputados aposentados, mas 22 estão com o pagamento do benefício suspenso por estarem exercendo mandato. Já o Senado conta com 70 ex-senadores aposentados, mas 9 deles estão em exercício do mandato e, por isso, não acumulam o benefício com o salário de R$ 33,7 mil.
Esses parlamentares se aposentaram com regras bem mais generosas do que as em vigor atualmente para os congressistas, similares às exigidas no serviço público. Eles contribuíram para o Instituto de Previdência dos Congressistas (IPC), extinto em 1997 após registrar rombo de R$ 520 milhões – atualmente já ultrapassa R$ 2 bilhões, cobertos com o Orçamento da União. Esse plano de previdência permitia que parlamentares se aposentassem a partir de 8 anos de contribuição e com 50 anos de idade.
DIFERENÇAS – Atualmente, no INSS são necessários, no mínimo, 15 anos de contribuição e 60/65 anos (mulheres/homens) para se aposentar por idade ou 30/35 anos de contribuição para se aposentar por tempo de serviço.
Mais do que o montante, pequeno perto dos rombos bilionários da Previdência, o que impressiona é que 85% dos gastos com aposentadoria de ex-senadores e ex-deputados foram “contratados” com regras muito acessíveis. Só deputados e senadores que assumiram a partir de 1999 foram obrigados a cumprir as regras do atual Plano de Seguridade Social dos Congressistas (PSSC), que exige 35 anos de contribuição e um mínimo de 60 anos de idade para pagar a aposentadoria integral.
A equipe técnica responsável pela reforma da Previdência propôs que as regras dos parlamentares também sejam modificadas para convergir com a realidade dos trabalhadores da iniciativa privada e do setor público. Já é consenso que a idade mínima aumentará para 65 anos e se exigirá, no mínimo, 25 anos de contribuição.
Posted in Tribuna da Internet

Se o país fosse sério, o Supremo seria fechado “a bem do serviço público”


Se o país fosse sério, o Supremo seria fechado “a bem do serviço público”


Supremo já deixou prescrever seis processos contra Jader
Carlos Newton
Antigamente, era costume citar a expressão “a bem do serviço público” para justificar rigorosas punições a autoridades e servidores com estabilidade funcional. Embora tenha caído em desuso, a expressão merecer ser novamente utilizada para que se defenda o fechamento temporário do Supremo Tribunal Federal, com a finalidade de submetê-lo a uma reforma operacional que possa aumentar minimamente a produtividade, evitando que continuem impunes os mais importantes criminosos do país, que usam os cargos públicos para dilapidar o erário, em detrimento dos interesses nacionais.
UM BOM MOTIVO – A justificativa para fechar o Supremo é simples e transparente, qualquer pessoa entende. Basta alegar que somente nesta terça-feira, dia 4, o ministro Edson Fachin liberou para julgamento uma denúncia contra o senador Renan Calheiros (PMDB-AL), nove anos depois de aberta a investigação, que demorou seis anos e culminou numa denúncia formalizada pelo Ministério Público Federal em 2013.
Como se vê, caminha para prescrição no STF mais um caso simples de ação penal por peculato, falsidade ideológica e uso de documento falso.
DEVAGAR, QUASE PARANDO – Somente depois de o plenário aceitar a denúncia é que Renan se tornará réu e responderá a processo, com amplo direito de defesa, prazos, convocação de testemunhas, depoimentos, recursos diversos, um verdadeiro festival.
O fato concreto é que o senador é tão culpado dessas acusações que há nove anos teve de renunciar à presidência do Senado para evitar a cassação. Ficou na muda, e em 2013 conseguiu ser novamente eleito para presidir o Senado, vejam a que ponto chega a desfaçatez dos políticos brasileiros.
Renan já está acostumado. Responde atualmente a 12 inquéritos na Suprema Corte, nove deles relacionados às investigações sobre o esquema de corrupção da Petrobras, um relativo à Operação Zelotes, além dos dois que apuravam irregularidades no pagamento da pensão de uma filha, cuja denúncia somente agora foi formalizada, sob acusação de que o senador recebeu propina da construtora Mendes Júnior para sustentar a criança.
JADER IMPUNE – Renan não é o único, claro. Apenas segue os passos de um grande amigo, que se tornou conhecido como um dos maiores corruptos da política brasileira, o senador Jader Barbalho (PMDB-PA). Desde o ano passado, quando o parlamentar completou 70 anos, o Supremo comemorou a data encerrando seis processos penais contra ele, por decurso de prazo (prescrição), sem que houvesse julgamentos.
Essa clamorosa impunidade demonstra que a sistemática atual torna o Supremo inviável e inoperante, sem condições de julgar os mais de 80 mil processos que chegam a cada ano e também sem condições de conduzir os mais de 500 inquéritos envolvendo autoridades e parlamentares.
INOPERÂNCIA DO STF – Detalhe: o prazo médio do recebimento de uma denúncia pelo Supremo é de 617 dias, enquanto no juízo de primeiro grau ocorre em apenas uma semana, como já denunciou o ministro novato Luis Roberto Barroso, assustado com a inoperância da mais alta corte.
Os primeiros inquéritos da Lava Jato no STF foram abertos em março de 2015. Até agora, só três denúncias foram aceitas e nenhum político sofreu condenação, enquanto na Justiça Federal no Paraná tudo caminha com celeridade.
Diante dessa realidade irrefutável, alguém tem dúvida de que deve ser promovido o fechamento temporário do Supremo, “a bem do serviço público”?
  1. Dá para imaginar a existência de um conglomerado subterrâneo de interesses mútuos, mantido, claro, pelo bolso do cidadão comum. E os presídios estão cheios de cheirador de cola e ladrão de galinha. Falta vergonha. A esperança encontra-se nesta juventude que está destripando a inocuidade dos luminares; esta velharia inócua tem que passar. Na vida tudo passa: pena que não vou viver para conferir.
  2. Pois é: o Brasil está na vanguarda dos trapalhões. Nenhum tribunal precisa de mais de 1 mês para decidir seja lá o que for. Mas a maioria deles, com as exceções de sempre (raríssimas) é composta de canalhas que, sequer, sabem o significado da palavra justiça. E vai continuar assim, até que algum homem de coragem resolva fechar o tribunal, o congresso e similares excrescências. Isto, infelizmente, vai ter que caber às forças armadas que, espero, desta vez seja dirigidas por homens sensatos e que devolvam esse país à democracia ou ao parlamentarismo. Com gente decente, claro, e a curtíssimo prazo.
  3. Só não fecha porque a instituição, da forma como vem funcionando, está atendendo à perfeição àqueles que dão sustentação aos nossos podres poderes.
  4. Pelo conceito que a Justiça elegeu para si própria imagino que, um dia, o povo, iracundo, fechará a casa e baixará o cacete nos que estiverem la dentro. Depois de expulsá-los, fechará as portas…
  5. Caro Newton, o stf, com a era Lula, é o maior estuprador e vilipendiador da Srª Justiça, é a cabeça podre, cheio de altas mordomias, altos salários, e comparado com o trabalhador que rala 8 horas, mais 5 horas de transporte, por 22 dias no mês em uma soma anual, de 11 meses= 242, os ministros, dão expediente de 4 horas diárias, de 09 meses e 15 dias ( no ano), quando eu disse expediente, é em razão de não-trabalho, e eles não nos deixa mentir.
    Rui Barbosa já dizia: “Justiça tardia. não é justiça” e “tenho vergonha de mim em ser honesto”.
    Que essa juventude da área da justiça, como exemplo: o Dr. Sergio Moro e Equipes do MPF e PF, que faz Justiça, aplicando aos ladrões politiqueiros no exercício do cargo público e na iniciativa privada, o que determina a Lei, que Deus os abençoe.
    O stf, seus ministros, se colocam na condição de “deuses” “intocáveis”, praticando a Hipocrisia, sendo conivente, com bandidos de alto coturno, enfrentarão, como todos nós, a Justiça que faz “Justiça”, a “Divina”, no além túmulo, na Prestação de contas da Consciência, sem privilégios, “A cada um segundo suas obras” e “Pagarás até o último ceitil”, Jesus, o Cristo, Leis cósmicas.
    O trabalhador, com suor, lágrimas e sangue, edifica uma Nação, os 3 (três) Poderes, podres,a dinamitam, com suas imoralidades.
    As chamadas cortes superiores, indicações dos politiqueiros, só podem dar nisso que aí está, os cargos deveriam ser ocupados, por Juiz concursado, com candidatos de “alto saber e moral ilibada”, por eleição dos Juizes concursados de todo o Brasil, com mandato de 8 anos, e não como é hoje, que a bandalha, em nome da Justiça, corre “solta”.
    Drª Carmem Lúcia, o Povo, espera as ações de suas palavras na posse, palavras o vento leva, vossa formação religiosa, nos alerta, que responderemos pelas nossas Obras, além túmulo, e a Justiça Divina nos cobrará. Que Deus e o Mestre Jesus, lhe ilumine, e proteja, para moralizar o stf, aplicando a Lei, sem olhar a quem!!, para ser STF.
    Oremos a DEUS, rogando sua Misericórdia, mas…façamos nossa parte, para o Brasil ser Justo para se povo.
  6. Não quero acreditar que tais prescrições sejam propositais, com todas as investigações nas mãos, porque o STF não age, espera 5 anos para o crime prescrever, é um absurdo.
  7. Conforme acima e em moderação, entende-se porque e quem tem interesse “infiltrando seus “ser-vis” elementos & controlando”, desmoralizar e desmantelar instituições, “coisa” sutil e incompreensível, aos olhos dos povos.
  8. Jose Guilherme Schossland
    outubro 5, 2016 at 8:18 am
    Gratíssimo.
  9. Interessante é o discuso de justiça plena, mas todos tubarões querem ficar sobre a tutela dessa justiça plena. O histórico do STF é ruim mediante o que vemos, e interessante é que os advogados gritam contra Curitiba, mas em Brasilia um silencio de comparativismo.