sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017

Dilma sumiu do mapa após saber que Marcelo Odebrecht vai depor no TSE

Dilma sumiu do mapa após saber que Marcelo Odebrecht vai depor no TSE sobre propina em sua campanha – 23/02/2017 - 23,06


A ex-presidente Dilma Rousseff está prestes a provar o gostinho antecipado do estrago provocado por uma das delações mais devastadoras da Lava Jato. Marcelo Odebrecht, o ex-presidente da maior empreiteira da América Latina irá depor na próxima quinta-feira, 1º de março ministro do Tribunal Superior Eleitoral, Herman Benjamim, através de videoconferência.

Além de Marcelo Odebrecht, o relator da ação que investiga irregularidades na campanha de Dilma irá ouvir os depoimentos dos ex-executivos da empreiteira Cláudio Melo Filho e Alexandrino de Salles Ramos.

O relator no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) da ação que pede a cassação da chapa Dilma/Temer, o ministro Herman Benjamim, marcou para março o depoimento de Marcelo Odebrecht, ex-presidente da construtora, e dos ex-executivos da empreiteira
Cláudio Melo Filho e Alexandrino de Salles Ramos, que serão ouvidos em Brasília no dia 2 de março.

"Por tais razões, diante de indicativos extraídos da mídia escrita sobre a recente homologação da colaboração premiada de 77 (setenta e sete) executivos da empresa Odebrecht, no âmbito da denominada Operação Lava Jato, e de que houve depoimentos relacionados à campanha eleitoral da chapa Dilma-Temer em 2014,
determino a oitiva das testemunhas", diz trecho do despacho do ministro.
Segundo os relatos gravados e documentados no acordo de colaboração da empreiteira com a Lava Jato, foram doados de maneira ilegal (caixa 2) cerca de R$ 30 milhões para a campanha de Dilma.

A defesa de Temer no TSE sustenta que, como candidato a vice-presidente, ele não teve responsabilidade sobre as irregularidades apontadas na ação. Além disso, existe o argumento de que as contabilidades seriam administradas em separado.
Ainda segundo Benjamim, as oitivas foram autorizadas pelo relator da Operação Lava Jato no STF, ministro Edson Fachin, e pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, chefe da força-tarefa de procuradores da operação.


A expectativa é a de que Marcelo Odebrecht e ou outros dois ex-executivos do grupo confirmem os depoimentos devastadores contra Dilma que constam em seus acordos de delação.

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