PT contrata pesquisa para tentar entender o antipetismo
Estadão
Ainda nesta semana, a Marissol, empresa responsável por parte das
pesquisas que nortearam a campanha da presidente Dilma Rousseff à
reeleição, vai apresentar uma proposta inicial de questionário. A ideia é
consultar eleitores em todos os Estados do País e fazer uma bateria de
pesquisas qualitativas.
O resultado vai servir de base para os debates da última etapa do 5º Congresso Nacional do partido, marcada para junho do ano que vem em Salvador (BA). A direção petista e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pretendem usar o Congresso, instância máxima de decisões do partido, para fazer uma série de reformas, com objetivo de resgatar valores históricos da legenda e reconectar o PT com setores dos quais se afastou nestes 12 anos de poder, como os movimentos sociais e a intelectualidade de esquerda.
A cúpula do PT já tem um diagnóstico primário das causas do antipetismo. Segundo dirigentes, a onda começou nos protestos de junho de 2013, quando militantes petistas foram agredidos em manifestações em São Paulo, tomou corpo durante o processo eleitoral deste ano e continuou depois das eleições, com as manifestações contra a presidente Dilma.
CORRUPÇÃO
Petistas identificaram os escândalos de corrupção, principalmente o mensalão, como estopim da onda antipetista, mas acreditam que existam outros motivos de ordem ideológica e econômica que precisam ser explicados. Além disso, o PT quer saber se o fenômeno está concentrado em São Paulo ou espalhado pelo País. Existe o temor de que a amplitude das denúncias de corrupção na Petrobras, investigadas na Operação Lava Jato, fortaleça a rejeição ao partido em outros Estados
Além do impacto eleitoral, a cúpula do partido está preocupada com casos de violência contra militantes, registrados durante e depois das eleições. Segundo dirigentes, setores da direita e da oposição incentivam, via redes sociais, o ódio e o preconceito ao PT, materializado nas manifestações pós-eleitorais. E podem servir como sustentáculo popular para pedidos de impeachment de Dilma, já alinhavados por parte da oposição.
INTOLERÂNCIA
O PT tem dificuldade de entender por que existe uma onda de “intolerância” contra o partido que, nas palavras de um dirigente, é “o que mais combateu a corrupção e mais defendeu os pobres na história do Brasil”
O questionário da Marissol será apresentado na reunião do diretório nacional do PT, na sexta-feira, 28, e no sábado, 29, em Fortaleza (CE). Além da pesquisa, a direção petista vai definir critérios e aprovar o calendário de debates para a última etapa do Congresso do partido. Com objetivo de aproveitar a onda de militância voluntária, que reapareceu no segundo turno da disputa presidencial, pela primeira vez os debates preparatórios para o Congresso serão abertos a não filiados.
O resultado vai servir de base para os debates da última etapa do 5º Congresso Nacional do partido, marcada para junho do ano que vem em Salvador (BA). A direção petista e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pretendem usar o Congresso, instância máxima de decisões do partido, para fazer uma série de reformas, com objetivo de resgatar valores históricos da legenda e reconectar o PT com setores dos quais se afastou nestes 12 anos de poder, como os movimentos sociais e a intelectualidade de esquerda.
A cúpula do PT já tem um diagnóstico primário das causas do antipetismo. Segundo dirigentes, a onda começou nos protestos de junho de 2013, quando militantes petistas foram agredidos em manifestações em São Paulo, tomou corpo durante o processo eleitoral deste ano e continuou depois das eleições, com as manifestações contra a presidente Dilma.
CORRUPÇÃO
Petistas identificaram os escândalos de corrupção, principalmente o mensalão, como estopim da onda antipetista, mas acreditam que existam outros motivos de ordem ideológica e econômica que precisam ser explicados. Além disso, o PT quer saber se o fenômeno está concentrado em São Paulo ou espalhado pelo País. Existe o temor de que a amplitude das denúncias de corrupção na Petrobras, investigadas na Operação Lava Jato, fortaleça a rejeição ao partido em outros Estados
Além do impacto eleitoral, a cúpula do partido está preocupada com casos de violência contra militantes, registrados durante e depois das eleições. Segundo dirigentes, setores da direita e da oposição incentivam, via redes sociais, o ódio e o preconceito ao PT, materializado nas manifestações pós-eleitorais. E podem servir como sustentáculo popular para pedidos de impeachment de Dilma, já alinhavados por parte da oposição.
INTOLERÂNCIA
O PT tem dificuldade de entender por que existe uma onda de “intolerância” contra o partido que, nas palavras de um dirigente, é “o que mais combateu a corrupção e mais defendeu os pobres na história do Brasil”
O questionário da Marissol será apresentado na reunião do diretório nacional do PT, na sexta-feira, 28, e no sábado, 29, em Fortaleza (CE). Além da pesquisa, a direção petista vai definir critérios e aprovar o calendário de debates para a última etapa do Congresso do partido. Com objetivo de aproveitar a onda de militância voluntária, que reapareceu no segundo turno da disputa presidencial, pela primeira vez os debates preparatórios para o Congresso serão abertos a não filiados.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG - O PT é o partido mais
rico, recebe doações de todo lado, pode pagar quantas pesquisas quiser.
Mas é fácil entender o antipetismo. Se perguntassem a James Carville,
assessor de Clinton, ele logo diria: “É a economia, estúpido!”. Se
indagassem aos professores: “É a educação, estúpido!”. Aos médicos: “É a
saúde, estúpido!”. Aos policiais federais: “É a corrupção, estúpido!”. E
se perguntassem ao Lula, ele responderia: “É a Dilma, estúpido!”. Mas
se indagassem a Dilma, ela diria: “É o Lula, estúpido!”. (C.N.)
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