“Mea culpa, mea maxima culpa”: Gleisi Hoffmann diz que está disposta a devolver dinheiro de Itaipu
sábado, 27 de agosto de 2011 | 13:57 - Tribuna da Imprensa
Carlos Newton
No desespero, a ministra Gleisi Hoffmann, da Casa Civil, enviou carta na sexta-feira ao procurador-geral da República, Roberto Gurgel, na qual pergunta se foi lesiva ao erário a operação que lhe permitiu receber R$ 41 mil de multa ao deixar a diretoria de Itaipu, segundo informa hoje a coluna “Painel”, editada por Renata Lo Prete e publicada na Folha de S. Paulo.
Na consulta endereçada a Gurgel, a ministra se declara disposta a devolver o dinheiro, se o Ministério Público entender que houve prejuízo aos cofres públicos, o que é mais do que óbvio. Nesse caso, ela pede ainda que se defina o índice de correção para a restituição.
Gleisi deixou a empresa em 2006 para concorrer pela primeira vez ao Senado pelo Paraná. Ao invés dela pedir demissão, o presidente da Itaipu, Jorge Samek, aceitou demiti-la, para que recebesse indevidamente R$ 41 da multa sobre o FGTS, paga apenas a quem é demitido, jamais a quem pede demissão.
Quando foi divulgada a informação sobre o pagamento de indenização, Gleisi alegou que o pagamento foi legal, porque ela teria sido exonerada da empresa, mas não comentou sobre o fato de sua saída ter sido para disputar a eleição.
Agora, admite a irregularidade. como diz o ditado latino, “mea culpa, mea máxima culpa”. Mas ficará faltando devolver o dinheiro dos aviões de empresários usados por ela e pelo marido, o também ministro Paulo Bernardo.
Carlos Newton
No desespero, a ministra Gleisi Hoffmann, da Casa Civil, enviou carta na sexta-feira ao procurador-geral da República, Roberto Gurgel, na qual pergunta se foi lesiva ao erário a operação que lhe permitiu receber R$ 41 mil de multa ao deixar a diretoria de Itaipu, segundo informa hoje a coluna “Painel”, editada por Renata Lo Prete e publicada na Folha de S. Paulo.
Na consulta endereçada a Gurgel, a ministra se declara disposta a devolver o dinheiro, se o Ministério Público entender que houve prejuízo aos cofres públicos, o que é mais do que óbvio. Nesse caso, ela pede ainda que se defina o índice de correção para a restituição.
Gleisi deixou a empresa em 2006 para concorrer pela primeira vez ao Senado pelo Paraná. Ao invés dela pedir demissão, o presidente da Itaipu, Jorge Samek, aceitou demiti-la, para que recebesse indevidamente R$ 41 da multa sobre o FGTS, paga apenas a quem é demitido, jamais a quem pede demissão.
Quando foi divulgada a informação sobre o pagamento de indenização, Gleisi alegou que o pagamento foi legal, porque ela teria sido exonerada da empresa, mas não comentou sobre o fato de sua saída ter sido para disputar a eleição.
Agora, admite a irregularidade. como diz o ditado latino, “mea culpa, mea máxima culpa”. Mas ficará faltando devolver o dinheiro dos aviões de empresários usados por ela e pelo marido, o também ministro Paulo Bernardo.
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