A
greve, a revolta e os roubos que destruíram o país
Maiores responsáveis pelos saques ao Brasil deveriam estar
trancafiados nos porões mais sombrios.
Jornal do
Brasil
28/04 às 17h52 - Atualizada em 28/04 às 19h33
28/04 às 17h52 - Atualizada em 28/04 às 19h33
Depois de Sérgio Cabral, de mais de R$ 1 bilhão em roubo,
depois de alguns bancos terem operado no imposto de renda, depois da
velocidade dos depoimentos na Operação Lava Jato, que realmente é a grande
responsável pela crise que o país vive, com as acusações de corrupção,
formação de quadrilha, lavagem de dinheiro, evasão de divisas, fraudes em
licitações, formação de cartel, superfaturamento e mais um rol de crimes que desnorteiam
a sociedade, não se entende a demora e a falta de informações sobre
os crimes dos banqueiros. Não se entende como os grandes responsáveis pela
destruição dos país, os empreiteiros, fundamentalmente os presidentes
das empresas, possam ainda estar fazendo delações não na justiça, mas na
imprensa, como se fossem verdadeiros heróis da pátria.
Eles já deviam estar trancafiados nos porões mais
sombrios, para que pudessem sofrer o que os desempregados, os mortos
pela falta de remédio e hospitais - até mesmo numa classe mais
elitizada - estão sofrendo. Deveriam estar trancafiados para que também não
sofressem moradores de prédios em que viviam esses ladrões, como
reclamaram os vizinhos do também desqualificado membro da quadrilha
que golpeou o Rio de Janeiro durante 12 anos, doutor Sérgio Côrtes -
tão importante em seu tempo e tão protegido por médicos importantes
do Rio de Janeiro.
A greve é o simbolismo de tudo isso que
estamos vivendo em nosso país, e principalmente nesse estado que já
foi cartão postal da maravilha vista pelo mundo. Hoje é um cartão
postal distribuído no mundo para não ser visitado.
Não serão precisos anos, mas sim gerações para que um dia
esse estado seja recuperado. Só não esperamos que também seja preciso o mesmo
tempo para recuperar o Brasil.
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