quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Prova de vida de segurados do INSS começa em janeiro

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Prova de vida de segurados do INSS começa em janeiro

Aposentados di INSSProva de vida de segurados do INSS começa em janeiro Recadastramento, anual, será realizado diretamente no banco pagador do benefício

POR ALINE SALGADO
Rio - O processo de prova de vida dos segurados do INSS, por meio das agências bancárias, já tem data para começar: janeiro do ano que vem. Todos os aposentados e pensionistas que recebem benefícios em conta corrente ou poupança terão de se recadastrar, ano a ano, diretamente no banco pagador. Quem não se apresentar poderá ter o pagamento suspenso.

Segundo a Federação Brasileira dos Bancos (Febraban), ficará a cargo de cada uma das 17 instituições financeiras conveniadas ao INSS autorizadas a fazer o pagamento escolher os mecanismos de comunicação para o recadastramento.

O contato com o segurado será por meio de carta à casa dele ou por comunicado na tela de autoatendimento dos caixas eletrônicos. Os dados serão repassados automaticamente à Empresa de Tecnologia e Informação da Previdência Social (Dataprev).


De acordo com o Ministério da Previdência Social, o objetivo da medida é manter o cadastro atualizado e evitar pagamentos indevidos. Antes, a necessidade de atualizar dados só valia para quem recebia via cartão magnético.

Tanto a comprovação de vida quanto a renovação de senha (para os que contam com cartão magnético) serão realizadas por empregados do banco. A atualização dos dados poderá ser feita também em caixas de autoatendimento que contam com o sistema biométrico, de identificação pela palma da mão.

INSS de olho nas mortes


Além do recadastramento dos aposentados, o INSS já dispõe de um sistema de informação de mortes por meio dos cartórios, o Sisobinet. Para a presidente da Federação dos Aposentados e Pensionistas do Rio (Faaperj), Yedda Gaspar, o sistema ainda é falho. “Conheci duas pessoas que por dois anos receberam pensão da mãe, indevidamente. É preciso reduzir os casos de fraude”, diz.

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