Brasil Dignidade
Discordo
em essência daqueles que se dizem felizes pela pseudofaxina ética do
Executivo, tal qual das afirmações de ser irrelevante a forma pela qual
Ministros são indicados aos cargos. “Ao povo, não importa o
apadrinhamento do novo titular do Ministério do Turismo, mas sim a sua
capacidade e a sua honestidade na gerência do cargo que vai ocupar” (frase extraída de uma coluna de opiniões).
– Isto é aposto à cidadania, tal que se fosse faxina não o seria
seletiva, versaria a tudo aquilo que está sujo e que o antigo inquilino
em sua iniquidade deixou. A quem tem consciência TUDO importa,
pois é uma afronta coligar apadrinhamento à competência que somente se
dá pela qualificação profissional, expressão técnica, acadêmica além de
probidade do indivíduo
escolhido. Isto é o mínimo desejável.
Demostrou
mais uma vez a nós, - “a parcela da nação consciente”, que temos uma
pseudopresidente; pois quem mandou um dos seus assumir no feudo
“Turismo”, foi o seu dono - José Sarney e com total e confesso
beneplácito de Rousseff. Pior ainda é alguém acreditar que haja faxina,
ou qualquer sentido de limpeza ética. Nada mudou apenas a técnica
diversionista de mostrar ao público outra forma do populismo atuar.
Desceram do palanque, afastaram-se do linguajar de botequim para adotar
tom sóbrio e buscar o elo perdido na população mais culta que não foi
adesista ao caudilho da gestão anterior e que lamentavelmente se encanta
ao canto da sereia, “vislumbrando e vibrando pela faxina de peixes
pequenos quando tubarões ainda mandam e desmandam no país, tal qual era
antes”. Mais do que nunca, e com o fisiologismo dirigindo o país, e de
forma escancarada, pode-se utilizar a histórica
expressão: “O poder está atrás do trono”, e nada é aquilo que se vê.
Oswaldo Colombo Filho
O Estado de S.Paulo 20/09/2011
Diário da Manhã - Goiás 20/09/2011
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