As estatísticas confirmam o declínio.
Dados da Comissão Pastoral da Terra (CPT) revelam que, em uma década, a
quantidade de famílias acampadas sob a bandeira do MST diminuiu seis
vezes de tamanho. Durante o governo Lula, a queda foi ainda maior:
desabou de 32.738 famílias acampadas para 1.204, excluindo as fileiras
comandadas por José Rainha, considerado “dissidente” pela cúpula
nacional do MST. “O momento está difícil mesmo”, admite Laércio
Barbosa, um dos dirigentes na região do Pontal do Paranapanema, no
sudoeste paulista. “Não vemos sinal de desapropriações e assentamento
por parte dos governos ou do Incra. Não tem jeito. Isso afasta as
pessoas da luta mesmo”, diz ele. Barbosa deu essa entrevista em meio a
um acampamento à beira de uma estrada vicinal de acesso a Sandovalina.
Consta que ali estariam abrigadas 220 famílias. As lideranças dizem que
40% delas vão ao local apenas nos fins de semana. Mas, na verdade, foi
impossível contar mais do que 80 pessoas no local.
Blog do Coronel
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