Segundo Caderno | 15/10/2011 | 09h50min
Justiça iraniana mantém condenação de Jafar Panahi
Cineasta foi condenado a seis anos de prisão e 20 anos de proibição para dirigir filmes, viajar ou dar entrevistas
A
Justiça iraniana confirmou a condenação do cineasta Jafar Panahi a seis
anos de prisão e 20 anos de proibição para dirigir filmes, viajar ou
dar entrevistas, apesar da mobilização internacional a favor do artista.
Um tribunal de apelações iraniano confirmou a condenação do cineasta,
afirmou hoje um integrante de sua família.
Panahi, que segundo a mesma fonte continuava em liberdade, foi condenado, em dezembro de 2010, por "atividades contra a segurança nacional e propaganda contra o regime", depois de ter iniciado a filmagem de uma obra sobre os distúrbios que se seguiram à polêmica reeleição do presidente Mahmoud Ahmadinejad, em junho de 2009.
O cineasta de 51 anos, conhecido por suas fortes sátiras sociais, é um dos diretores da "nova onda" iraniana mais conhecidos no Exterior, onde recebeu diversos prêmios, como nos festivais de Cannes, Berlim e Veneza.
O veredicto da apelação "foi emitido há duas semanas, mas ainda não foi aplicado, e Jafar Panahi continua livre até o momento", afirmou o familiar. Sua prisão, em março de 2010, sua detenção durante três meses e, depois, sua condenação em dezembro passado provocaram a reprovação dos meios artísticos e políticos ocidentais, que se mobilizaram para pedir a anulação das acusações contra ele.
Os festivais mais prestigiados, incluindo Cannes, a Mostra de Veneza e a Berlinale, elegeram Jafar Panahi como seu convidado de honra, dedicando a ele uma cadeira vazia e organizando homenagens e retrospectivas de apoio.
O severo veredicto de dezembro também foi criticado pelo Executivo iraniano, que há vários meses enfrenta as autoridades judiciais, dominadas pela linha-dura do regime, em relação a diversos casos.
O jornal governamental do Irã informou que o tribunal tinha reduzido para um ano de prisão, contra seis anteriormente, a pena de Mohamamd Rasulof, co-diretor com Jafar Panahi do projeto de filme pelo qual foram condenados em dezembro de 2010.
Mohammad Rasulof, condenado em primeira instância pelos mesmos motivos que Panahi, recebeu, em maio passado, sem comparecer, o prêmio "Um Certo Olhar" do Festival de Cannes por seu filme Be Omid é didar (Até Logo, em tradução livre), que foi recebido em seu nome por sua mulher.
O cinema iraniano foi duramente atingido pela repressão que afetou diversos artistas e intelectuais vinculados à oposição desde os distúrbios que se seguiram à reeleição de Ahmadinejad.
Panahi, que segundo a mesma fonte continuava em liberdade, foi condenado, em dezembro de 2010, por "atividades contra a segurança nacional e propaganda contra o regime", depois de ter iniciado a filmagem de uma obra sobre os distúrbios que se seguiram à polêmica reeleição do presidente Mahmoud Ahmadinejad, em junho de 2009.
O cineasta de 51 anos, conhecido por suas fortes sátiras sociais, é um dos diretores da "nova onda" iraniana mais conhecidos no Exterior, onde recebeu diversos prêmios, como nos festivais de Cannes, Berlim e Veneza.
O veredicto da apelação "foi emitido há duas semanas, mas ainda não foi aplicado, e Jafar Panahi continua livre até o momento", afirmou o familiar. Sua prisão, em março de 2010, sua detenção durante três meses e, depois, sua condenação em dezembro passado provocaram a reprovação dos meios artísticos e políticos ocidentais, que se mobilizaram para pedir a anulação das acusações contra ele.
Os festivais mais prestigiados, incluindo Cannes, a Mostra de Veneza e a Berlinale, elegeram Jafar Panahi como seu convidado de honra, dedicando a ele uma cadeira vazia e organizando homenagens e retrospectivas de apoio.
O severo veredicto de dezembro também foi criticado pelo Executivo iraniano, que há vários meses enfrenta as autoridades judiciais, dominadas pela linha-dura do regime, em relação a diversos casos.
O jornal governamental do Irã informou que o tribunal tinha reduzido para um ano de prisão, contra seis anteriormente, a pena de Mohamamd Rasulof, co-diretor com Jafar Panahi do projeto de filme pelo qual foram condenados em dezembro de 2010.
Mohammad Rasulof, condenado em primeira instância pelos mesmos motivos que Panahi, recebeu, em maio passado, sem comparecer, o prêmio "Um Certo Olhar" do Festival de Cannes por seu filme Be Omid é didar (Até Logo, em tradução livre), que foi recebido em seu nome por sua mulher.
O cinema iraniano foi duramente atingido pela repressão que afetou diversos artistas e intelectuais vinculados à oposição desde os distúrbios que se seguiram à reeleição de Ahmadinejad.
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