As obras de restauração do Palácio do
Planalto, concluídas em agosto de 2010, ainda sob a presidência de Luiz
Inácio Lula da Silva, foram superfaturadas, o governo sabia disso e
nada fez, segundo reportagem publicada na edição desta semana da
revista Veja. A reportagem informa que uma nota técnica da Secretaria
de Controle Interno da Presidência, de outubro de 2010, alertava que o
custo do empreendimento saltou de R$ 78 milhões, na época da licitação,
em maio de 2009, para R$ 112 milhões, sem que fossem apresentados
documentos que comprovassem os serviços incluídos no projeto ao longo
da execução. Conforme a revista, a nota técnica indica que o governo
pagou R$ 5,5 milhões a mais que o devido à empresa Porto Belo
Construções, responsável pelas obras. Mesmo assim, o governo nada teria
feito a respeito. A Secretaria de Comunicação da Presidência informou
que a nota técnica foi encaminhada à Secretaria de Controle Interno do
Ministério da Defesa e à Comissão de Obra do Exército. A assessoria da
Defesa, por sua vez, informou que o caso está sob análise de auditores
internos, de acordo com a revista.
(Do Estadão)
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